quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Jogos de ultimamente

Me esperando embaixo da árvore de Natal estavam alguns jogos. Alguns para Wii, alguns para PC. O PS2, coitado, ficou sem atividade. Apesar de ser um console maravilhoso, provavelmente o que mais me divertiu dentre todos os que já tive, não saem jogos legais pra ele já faz um bom tempo. Winning Eleven 2009 não conta, já que se trata de uma versão MUITO mais pobre do que a disponível para PS3/XBOX360/PC. Aqueles jogos de luta livre e franquias esportivas anuais também não valem de muita coisa. Aliás, o canto do cisne para o PS2 parece mesmo ter sido o FFXII, ou talvez God of War 2. Mais recentemente, Persona 4. E pronto, está praticamente defunto. Em todo caso, eu ainda compraria um PS2 pela quantidade de bons jogos disponíveis. Se alguém tiver uma sugestão de bons jogos de PS2 que saíram recentemente, os comentários estão abertos.

Mas esse não é o assunto do post atual. Falemos das explorações de design e jogabilidade em outras plataformas. Dois jogos têm me feito constantemente feliz durante esse fim de ano. Ambos disponíveis no Wii, ainda que um deles eu esteja jogando no PC.

O primeiro deles, exclusivo do Wii, é o Boom Blox. O jogo foi idealizado por um tal de Steven Spielberg (!) e faz bom uso do Wiimote como dispositivo apontador e como maneira de interagir com o jogo. A meta é bem simples, você atira uma série de bolas (de baseball, de boliche, bolas-bomba e por aí vai) em blocos empilhados. Cada bloco tem um valor de pontos. Quando todos os blocos forem derrubados, o jogador com mais pontos vence. É interessante porque há vários tamanhos, tipos e pesos diferentes para cada bloco, de acordo com o seu valor ou posição estratégica.

Outra maneira de jogar é disputando partidas ao estilo Torremoto (Jenga). O jogo monta uma torre com blocos empilhados e os jogadores devem usar o controle (junto com o sensor de movimento e aceleração) para retirar os tijolos sem que a mesma desmonte. Funciona bem e rende umas boas risadas.

Passei a noite do dia 24 e boa parte do dia 25 jogando isso com minha adorável esposa e nossos visitantes natalinos. Nos divertimos muito e rimos um bocado, lembrou muito os antigos jogos de tabuleiro. Quem sabe na próxima a gente apela pro Jogo da Vida ou pra uma partida interminável de Banco Imobiliário... Bom mesmo eram o Palavras Cruzadas (Scrabble) ou Twister.

Para que fique registrado, parece que a Electronic Arts está tomando jeito. Boom Blox, Dead Space, Skate e outras franquias interessantes foram lançadas esse ano. Ok, acho que o Skate saiu em 2007, mas o argumento continua o mesmo. Novas franquias e propriedades intelectuais são interessantes. Chega de Need for Speed. Aliás, foi-se o tempo em que o jogo era sobre usar carrões esportivos em estradas. Desde o NFS Underground o jogo ficou excessivamente urbano. De uns anos pra cá, é tudo sobre nitro, fazer rachas e fugir da polícia. O outro lado da moeda é que, assim como o NFS, a avalanche de versões de The Sims e dos jogos anuais de esporte continua.

E para que fique registrado: não tenho nada contra os jogos de corrida urbanos, gosto muito de Midnight Club e Burnout. A diferença é que os dois são, ou foram, na minha opinião, muito mais inovadores do que a série NFS de uns anos pra cá.

Voltemos ao assunto do post. O outro jogo, disponível via WiiWare ou PC, é o World of Goo (feito pela produtora independente 2D Boy, composta por apenas duas pessoas). Você usa apenas o mouse para posicionar e colar bolotas de uma meleca preta e pegajosa umas nas outras. O objetivo é fazer pontes para cruzar abismos, montar pirâmides de meleca e etc. Mais ou menos como Lemmings, você tem que levar uma dada quantidade de meleca (ou de lemmings) de um lado para o outro do cenário. As ferramentas de Lemmings foram substituídas por melecas de cores diferentes que, é claro, possuem propriedades diferentes.

Como o jogo é para PC, aqui vai o link para a versão demo.

Recomendo ambos para os jogadores mais experimentados e também para os que possuem pouca ou nenhuma intimidade com os videogames. São jogos com mecânica simples, profundamente divertidos e que fazem bom uso do raciocínio dos jogadores.

Enquanto isso, a jogatina continua correndo solta no Oblivion. Estamos chegando perto de 50 horas com Afaniel, uma elfo negra, ladina, especialista em arqueirismo. A maioria dos quests têm sido resolvidos com uma combinação de furtividade, e flechadas pelas costas. Já completamos a Guilda dos Ladrões, a Arena na Cidade Imperial e as missões da Irmandade Sombria. Estamos fazendo um bocado de sidequests menores para, enfim, jogar os quests principais do jogo. Tem coisa demais dentro de um jogo só viu, putz!

E vocês, como passaram o natal? Jogando muito?

Cardápio de ano novo: aprender a usar o MAME e mandar ver nos jogos da minha infância/adolescência. Todos aqueles de briga de rua, as quinhentas versões de Street Fighter e Mortal Kombat, contra os X-Men, a Marvel e a pia da cozinha. Acho que a lista de jogos dava um bom post, hmmm...