quarta-feira, 23 de julho de 2008

Minhas palhaçadas com o Mastercard

Na madrugada de ontem a Aninha me informou que a Mastercard possui uma promoção com o tema "Não tem preço". Vocês já imaginam como funciona. Sunga: 50 reais. Viagem para a praia: 500 reais. Protetor solar: 10 reais. Sair na foto com a barraca armada olhando a mina gostosona
na barraca ao lado, não tem preço.

Resolvemos participar e criamos algumas situações. Elas são fotos minhas e da Aninha, que vocês podem ver aqui (zoneando o casamento do PK), aqui (fantasia inusitada de pirata) e aqui (essa é com a Langs). Aliás, das 3 fotos que mandamos, duas aconteceram na ilustre presença do 
grande PK. Aliás, ele tem um blog bom pra dedéu, visitem.

Vejam as fotos que mandei pra Mastercard porque eu posso ganhar um ipod de 4GB e, se tiver muitos visitantes, elas vão aparecer em jornais e revistas. Não é um Playstation 3, mas é um bom começo. Quem sabe se eu participar da promoção da Sky... Hmm...

terça-feira, 22 de julho de 2008

It's-a me! Mario!





It's-a me, Mario!

People,
meu primeiro videogame foi um Super Nintendo com o incrível jogo Super Mario World. Anos depois, através de emuladores, joguei as outras versões do pequeno italiano bigodudo.

Quando soube que a Nintendo preparava um console sucessor do Gamecube, meus olhos brilhavam enquanto imaginava um novo Super Mario. O console seria o Nintendo Revolution, depois renomeado para Wii. E então sairam as primeiras fotos, naquele momento tive certeza de que eu precisava e merecia daquele console. Depois do SNES, meu outro videogame foi o PS2. Eu tinha o direito, depois de quase 11 anos de Super Mario World, de jogar outro Mario que não fosse por emulador. E então em junho de 2007 compramos o nosso mais novo brinquedo. Lindo. A partir daí, acompanhamos diariamente as noticias nos sites de videogames como a Joystiq e a IGN. Tão logo que possível tinhamos o Super Mario Galaxy. Meus olhos brilharam como a 14 anos atrás, quando descobri o personagem. E era emocionante rever o italiano baixinho bigodudo cheio de tecnologia, mas com o mesmo brilho de quando era 2D. A diversão era inevitável. Zeramos a primeira vez com pouco mais do que as básicas 60 estrelas, depois com todas as 120. Nesse meio tempo jogamos coisas novas e agora retomamos o jogo com o Luigi, sim, você tem a chance de zerar com ele e ganhar a foto que seria o final verdadeiro. O fato é que jogar com o Luigi é mais difícil, e mesmo jogando as mesmas fases a diversão é como se fosse pela primeira vez. O jogo é tão bom, que por mais que você jogue ele sempre diverte e emociona. A gravidade aplicada nos planetas do jogo é simplesmente perfeita.

Ela nos leva a crer que realmente estamos flutuando e, se você bobear e cair de uma plataforma, ser sugado pelo buraco negro é inevitável. Cada planeta possui formatos e centros gravitacionais diferentes, mas no básico eles são de dois tipos, os esféricos e as plataformas. O esférico é como um planeta comum, cujo centro gravitacional está no centro e você anda na superficie dele. Já nas plataformas os desenvolvedores escolhem onde fica esse centro. Imaginem uma pizza onde você anda em cima e às vezes embaixo dela. Muitas vezes paredes e o teto trocam seus papéis com o chão. Em um mesmo planeta você tem varios centros gravitacionais, que podem ser indicados por setas ou não ou pelos objetos posicionados no mesmo. Não é difícil saber para onde ir apesar do formato 3d, que ainda hoje em alguns jogos costumam nos confundir.

Pra você se virar nos planetas é preciso saltar, atirar fogo, e da mesma forma que temos a flor de fogo, no Mario Galaxy também temos a flor de gelo, que nos permite virar um boneco de gelo que anda sobre as águas. Temos o cogumelo da abelha, que transforma a personagem em uma simpática abelhinha que pode voar, desde que não se molhe. É possível fazer parte do exército do rei Boo, virando um fantasminha que precisa fugir da luz, e pode passar entre grades.Temos o Mario mola e outras variações da personagem dentro do jogo. A versatilidade é um dos pontos fortes aqui. O gráfico de desenho animado não deixa nada a desejar e facilmente nos leva a sonhar. A inovação do Wiimote torna a aventura ainda mais interessante. Aquela coisa de sacudir o controle, virar e apertar botões ao mesmo tempo, é quase a mesma coisa que dançar sentado. Já assistiram alguém jogando? É divertido, parece até que a pessoa tem formigas nos braços. A verdade é que Super Mario Galaxy é um divertido conjunto de gráfico, jogabilidade, modernidade e tradição que fazem um verdadeiro sucesso.

Aos criadores e desenvolvedores da Nintendo os meus parabéns, continuem criando e transformando as nossas vidas adultas em ricos momentos de criança.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Rush vs. Rolling Stone




Um dia ou dois atrás, um colega me mandou um link com uma matéria da revista Rolling Stone a respeito do Rush. Como bom fã do trio canadense, pensei "Lá vem bomba". Historicamente, a RS nunca deu muita importância ao grupo, usando adjetivos realmente depreciativos para descrever a voz do baixista-vocalista-tecladista Geddy Lee.

Vocês devem estar pensando aí: "Bah, o Jorge escrevendo um texto justo a respeito do Rush? Impossível!". De fato, estão certos. Tudo bem, mas creio que um jornalista sério ou respeitável, apesar dos seus gostos ou desgostos musicais, jamais poderia utilizar expressões como "vocais congestionados que flutuam pelas músicas como gás do pântano". Que tal "berros estratosféricos"? A mais, digamos, justa, seriam os comentários de que a voz de Lee é "desnecessariamente estridente". Ainda assim, sou suspeito para fazer comentários dessa natureza, já que o comentário refere-se ao disco Hemispheres, um dos meus favoritos.

A própria revista, numa matéria atual (10 de julho de 2008) fez uma "análise qualitativa" do debate Rush vs. Rolling Stone. No mesmo dia, uma outra matéria de um repórter que passou alguns dias com o grupo, foi aos shows e etc não perde tempo em caracterizar o público do show de New Orleans como um bando de desajustados sociais. Esses esquisitões sabem o modelo da guitarra utilizada por Alex, cantam junto com a banda em todas as músicas e tocam bateria e os demais instrumentos no ar em perfeita sincronia com o som do grupo.

Não sei o que há de errado em apreciar uma Gibson ES-335 sendo corretamente utilizada. Antes uma dessas na mão do Alex do que num daqueles grupos onde os caras esfregam as guitarras,
trocando entre dois ou três acordes durante a música inteira. E pensar que alguns deles usam Rickenbakers modelo 4001... Me entreguei. Não suporto esses grupos que são alardeados pela mídia como os grandes salvadores do rock, ou o sucesso do verão, ou qualquer coisa parecida. Onde é que eles vão estar daqui a pouco mais de 30 anos? Certamente não no mesmo patamar que o Rush, seja ele medido em vendas de discos, ingressos ou integridade musical.

Engraçado, e eu aqui pensando que o texto da RS seria sobre o grupo, suas músicas, a vida durante a tour, equipamentos e infra-estrutura. Me enganei duplamente, primeiro no foco da matéria, segundo no óbvio respeito, profissionalismo e imparcialidade da equipe da RS.

Veja, não é que ninguém tem obrigação de ser imparcial, justo ou científico o tempo todo. Todo e qualquer crítico musical tem suas preferências, conceitos e preconceitos. Inclusive eu. Qualquer coisa sobre a qual eu decido escrever é fruto de uma escolha, seja ela consciente ou não. Mas como diria o próprio Neil, quando lhe foi pedido que descrevesse Geddy, "ele é uma adorável massa de contradições, assim como qualquer um por aí".

Certamente não tenho todos os eventos, discos e nomes da história do rock na ponta da língua, mas dizer que um disco como o Power Windows é o elo perdido entre o Yes e o Sex Pistols? Que o Presto é uma espécie de techno-metal perfeitamente executado? Xanadu é um momento de rock progressivo meia-boca?

O que eu acho que a RS tenta fazer é encaixar o grupo dentro de um cânone ou de parâmetros já estabelecidos, que sejam familiares para seus leitores. Enquanto escrevi esse texto, as manchetes na página de entrada da revista eram sobre Eminem, Britney Spears, Linkin' Park e Janet Jackson. Está clara a familiaridade e o cuidado dos editores e redatores com o Rush, no específico, e o rock progressivo, de maneira geral.

Para os que querem se divertir, aqui vai um link onde a RS explica o Rush disco-a-disco, com todos os solos de bateria e letras filosóficas.

Obviamente, eu deveria estar ouvindo uma das 500 melhores músicas de Rock de todos os tempos, conforme lista compilada pela RS. Em nono lugar? A profundidade musical-poética de Smells Like Teen Spirit. Talvez Blitzkrieg Bop seja melhor, na posição 92. Purple Rain, 143. Bohemian Rhapsody ficou com a justíssima colocação número 163. Na posição número 346, Dr Dre e 2Pac com sua California Love certamente destroem o Cream em White Room, 21 posições abaixo. Ou Roxanne. Ou Enter Sandman. Ou Smole on the Water. Que tal Ramble On?

Estão fora da lista Estão fora da lista grupos como o Yes, Genesis, e King Crimson. Deep Purple,
Black Sabbath e Pink Floyd possuem quase nenhuma representatividade. Iron Maiden? Nada. Judas Priest? Nem o cheiro. Rush? Heresia! E isso para ficar nos grupos mais conhecidos. Ainda bem que não escolhi nenhuma banda maluca da Suécia.

Revendo minha contabilidade, acho que vou economizar um pouco mais para poder fazer minha assinatura da RS, edições brasileira e estadunidense.

Agora com licença, vou ali assistir o R30 enquanto aguardo o lançamento em DVD do Snakes and Arrows Live e lembro-me dos incríveis Rushkontros em Brasília.

Para quem estava se perguntando, o "VS." da foto veio do ultra-clássico Street Fighter 2 Turbo. Dá-lhe videogames!

YYZ irmãos! 2112 vezes!

domingo, 20 de julho de 2008

Tradição + Inovação = Zelda Twilight Princess



Recentemente estive jogando um monte de jogos antigos através de emuladores.

Relembrando as conversas das madrugadas sobre jogos tradicionais, pensei -Porque não jogar as versões antigas de Zelda? Já que até então, só joguei o mais recente Zelda, o Twilight Princess do Wii. Inclusive me apaixonei... O jogo além de lindo, tem uma história incrível e não é cansativo. Nossa, poderia ficar horas dizendo tudo o que gostei no jogo e os minimos detalhes que me chamaram a atenção, mas perderia um pouco do foco. Então vamos voltar. Através dos emuladores joguei o A Link to the past (snes) e o Ocarina of time (N64). Ambos são incríveis, diferença pesa no quesito gráfico, mas a jogabilidade e história são ótimas. A história segue sempre uma mesma linha, trazendo algo para surpreender e deixar tudo muito mais interessante.

Me agrada uma tradição que continua boa e surpreendendo, pois se olharmos para gibis e filmes que tradicionalmente são muito bons, quando viram jogos ficam muito ruins, e no caso do Zelda é um jogo, que sempre foi jogo, e sempre foi bom. Acredito que a Nintendo teve muita sabedoria em manter a tradição de jogos bastante antigos comoZelda e Super Mario, trazendo a cada console inovações tecnológicas que saltam aos olhos e nos deixa saudosos dos jogos da infância.

Zelda e suas versões:
  • NES: The Legend of Zelda, Zelda II The Adventure of Link;
  • SNES: A Link to the Past;
  • N64: Ocarina of Time, Majora's Mask;
  • GCN: The Wind Waker;
  • Wii e GCN: Twilight Princess;
E me parece que alguns deles já foram lançados no console virtual do Wii. Aí está minha chance de comprá-los e abandonar os emuladores. Olá cartão de crédito, adeus rico dinheirinho.

Continuem jogando e se divertindo!


Press Start Button

Algumas madrugadas atrás, estávamos eu e a minha esposa conversando sobre videogames, mercado consumidor e tendências futuras. A E3 ainda estava acontecendo (entre 14 e 17 de julho de 2008) e a gente falava sobre a Sony, Microsoft e Nintendo. Enquanto isso, coletávamos as últimas estrelas do Mario Galaxy (Wii), finalmente chegando ao total de 120 e destravando o Luigi e a primeira parte do final diferente.

Onde está escrito final, leia-se "zeração", como eu costumava dizer quando era garoto. Chegar ao fim de um jogo era zerar um jogo. Lembro-me quando viajei para Recife, devia ter uns 15 ou 16 anos na época (hoje estou com 26) e me perguntaram: "Já viraste Mario?". Eu fiquei na mesma, olhando pro sujeito. Ele então explicou: "É, chegou ao final, passou todas as fases e matou o chefe." E então eu entendi, virar, zerar, chegar ao final, é tudo a mesma coisa, de acordo com a região. Aliás, meus caros leitores, como vocês chamam o ato de chegar ao fim de um jogo na sua região?

Mas sim, de volta ao assunto.

A gente tava falando da Sony e da Nintendo. Ela insiste que a Nintendo tem adotado um tom tradicional, ainda que possua uma interface diferente, simbolizada pelo Wiimote. De fato, ainda temos o Mario, cogumelos, estrelas, goombas, canos e etc. A maneira de interagir com eles ficou um pouco diferente. Isso é mais notório em jogos como Wiisports, Cooking Mama ou o Smooth Moves do Wario. De toda forma, o legado da Nintendo parece sempre carregado por Mario, Zelda, Pokemon e outros. Isso parece ser a chave para o sucesso da empresa, construindo uma espécie de audiência cativa. Os habitués da casa. O que leva o consumidor de um console da Nintendo para outro são as novas versões ou os desdobramentos dessas franquias já conhecidas e consolidadas. Em time que está ganhando não se mexe. Certo?

A gente passou a madrugada toda falando disso. E não foi a primeira que teve especulações e maluquices de videogames como tema. Hoje veio a idéia de criar um blog para falar disso. O tema central é uma paixão comum a ambos desde crianças: Videogames. No entanto, os videogames serão frequentemente permeados por outros temas, tais como a música, história, comunicação, publicidade, quadrinhos e etc. Eventualmente faremos umas mini-análises sobre os jogos ou facetas interessantes dele.

Boa leitura e continuem jogando.