sábado, 25 de junho de 2011

Gravação heavy metal


Quando você está gravando umas bases de heavy metal em casa e o audacity mostra uma onda sonora com esse resultado, você sabe que está no caminho certo!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mario 2112

Como é que ninguém nunca pensou nisso antes? Afinal, os fãs de Rush também são fãs de Super Mario Bros, não?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rushidium, meu elemento preferido

YYZ, irmão!

Estava eu ouvindo Rush na ida para a universidade hoje. Montei um cd de mp3 com quase todas as músicas deles, botei no "shuffle" e peguei a estrada. Em um dado momento, o rádio sorteou uma faixa que, há muito, eu não ouvia: The Analog Kid. É a segunda música do disco Signals, lançado em 1982. Ela tem uma das linhas de baixo mais incríveis de toda a vasta obra dos caras. É redundante afirmar que uma linha de baixo do Rush é boa, mas essa com certeza tinha que entrar no top 5.

E falando nisso, aqui vão meus 5 momentos contrabaixísticos preferidos do Rush, sem qualquer ordem entre eles.

The Analog Kid (a música toda, hehe!), Freewill (base do baixo durante o solo de guitarra), The Camera Eye (idem), Show Don't Tell (o break/solo de baixo que começa por volta dos 3 minutos e que vai até um pouquinho do quarto minuto), os múltiplos solos de baixo das versões ao vivo de Driven (ainda não me decidi qual deles é o mais legal).

E ainda existem tantos outros! Tem Malignant Narcissism, os solinhos de YYZ, a introdução em The Body Electric, a base por trás do solo de guitarra em Farewell to Kings, Red Barchetta (a música inteira, não tem jeito!!!), The Enemy Within (mais outra que é a música toda), as linhas principais em Marathon e The Big Money, a condução em Force Ten, o raking em Animate e em várias músicas pós-Counterparts (nunca pensei que a tendinite poderia beneficiar um músico!). Ah, dava para ficar citando música por música, para sempre, em tudo que elas tem de incrível.

Para os baixistas, é dever de ofício estudar a maneira de tocar e compor de um sujeito como o Geddy Lee.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Unfretting the beast


É isso aí, desfretei um baixo!

Antes de explicar como fiz, aqui vai um aviso: NÃO TENTE ISSO EM CASA!!! SE VOCÊ DETONAR SEU BAIXO/GUITARRA, O PROBLEMA NÃO É MEU!!! CADA UM FAZ O QUE QUER, NÃO O QUE UM MALUCO NUM BLOG MANDA A GENTE FAZER!!! Pronto, isso impedirá que e-mails malucos do tipo "vocÊ me fez destruir meu instrumento" apareçam na minha caixa de entrada. Ou assim espero...

Etapa 1 - Retirando os trastes

Você vai precisar de:
- Uma lâmina beeeeem fininha, tipo um estilete, ou então uma faca de cozinha para descascar frutas. Em todo caso, tem que ser sem dentes e muito fina.
- Um alicate e um martelo.
- Paciência e um pouquinho de tato.

Como fazer:
- Forre uma mesa com uma toalha e coloque seu baixo nela. Afrouxe e retire as cordas.
- Usando a faca como alavanca, coloque-a por baixo do 24º traste (ou do primeiro, se você quiser).
- Bata com o martelo DE LEVE, para fazer a lâmina entrar por baixo do traste, entre ele e a madeira.
- Com muito jeito, para não riscar a escala, levante a faca aos poucos até remover a ponta do traste.
- Remova o traste com um alicate. Alguns ficam bem fáceis e dá pra retirar com a mão mesmo.
OBS: Já vi pela internet um pessoal usando ferros de solda e ferros de passar roupa para esquentar os trastes e derreter a cola. Como não fiz dessa forma, não sei se realmente funciona ou se é prático.

O resultado aqui vai ser um braço sem trastes, com uns buracos bem estreitos onde os mesmos costumavam ficar. Não se preocupe se saírem alguns pedacinhos de madeira. É normal desde que sejam pedaços bem pequenos mesmo.

Etapa 2 - Limpando tudo

Você vai precisar de:
- Um pedaço de palha de aço com a espessura mais fina possível. Se só tiver Bombril em casa, sem problemas, vai funcionar.
- Um pano limpo, seco e que não solte fiapos.

-Como fazer:
- Esfregue o Bombril DE LEVE na escala do baixo para retirar os pedacinhos de sujeira que ficam acumulados, depois é só limpar tudo com um pano limpo e seco.

Nesse momento, além dos buracos, você vai ter uma escala com cara de "arranhada". O brilho todo foi embora, ela ficou bem fosca e parece irrecuperável. Não entre em pânico, está tudo bem.

Etapa 3 - Preenchendo os buracos e dando o acabamento inicial

Você vai precisar de:
- Massa de preencher madeira (da cor que você quiser, pode ser encontrada nas lojas de tinta). Eu usei esse tom de laranja por que queria uma coisa bem constrastante. A ideia inicial era colocar preto, depois branco, e acabei no laranja. Ah sim, uma lata de 350g (ou 340g, sei lá) custa alguma coisa como 6 ou 7 reais.
- Lixas de madeira, sendo uma bem grossa (tipo 80 ou 100) e uma mais fina (tipo 200 ou 300). Se quiser firular, uma ainda mais fina (tipo acima de 1000) para o acabamento final. Duas ou três lixas não vão te custar mais do que 2 reais.
- Álcool isopropílico com suco de limão (é isso mesmo, não digitei errado).
- Óleo de peroba.

Como fazer:
A primeira coisa a fazer é usar a massa de madeira para preencher os buracos. Você pode usar luvas e uma espátula. Ou pode ir com as mãos, como se estivesse fazendo pintura à dedo.
Espalhe um pouquinho da massa (do tamanho de uma ervilha) em uma das cavidades e vá espalhando até preencher tudo. Ela tem uma consistência como a da pasta de dentes. Faça isso em todos os trastes. Nas últimas casas, por causa da proximidade, é bem provável que um pedaço da massa se emende no seguinte.

Não se preocupe se você achar que está colocando demais. Na verdade, eu prefiro colocar sempre mais do que o necessário. É como se você fizesse um quebra-molas (ou uma lombada) bem acima do traste. Note que o seu quebra-molas vai ter um milímetro ou dois de altura quando comparado ao espelho (ou a casa, o espaço entre um traste e o próximo).

Espere a massa secar durante mais ou menos uma hora. Pode ser mais tempo, depende de quanta massa você colocou, do clima da sua região e da umidade. Apenas certifique-se de que a secagem vai ocorrer na sombra.

Usando a lixa grossa, é hora de tirar o excesso de massa. Vai sair pó para todos os lados! Continue lixando até você conseguir ver levemente a linha onde estava o traste. Depois é só usar as lixas mais finas para fazer o acabamento, deixando com massa apenas o buraco no qual o traste estava inserido.

Certifique-se de que você lixou tudo por igual passando os dedos por toda a escala, deslizando da primeira até a última casa. Não deve haver diferença de altura entre o espaço preenchido pela massa e a madeira original da escala.

Agora a coisa está começando a tomar forma. Mas braço ainda está bem feio. É hora de detergente nele! Pegue uma caneca, um pote, sei lá, e esprema um limão dentro. Observe a quantidade de líquido. Coloque a mesma quantidade de álcool isopropílico (daquele que evapora rápido, usado para limpar computadores). Pronto, você tem em mãos um detergente natural de secagem rápida. Mergulhe a pontinha de um pano limpo e seco no seu detergente e esfregue-o sobre o baixo. Ah! Limpeza! O pano vai ficar um pouquinho sujo, especialmente com os restos da massa de madeira e um pouco de pó.

Agora que está tudo limpo, é hora de hidratar sua escala. Pingue algumas gotas do óleo de peroba no seu pano (ainda há espaços limpos e secos nele, certo?) e esfregue na escala. Depois faça o polimento usando uma parte do pano que estava sem o óleo. É como passar cera no carro, ou passar óleo nos móveis em casa.

Etapa 4 - Ajustes finais

Pronto, agora é só colocar as suas cordas novas. Elas podem ser flatwounds ou tapewounds, específicas para baixos fretless. Sei de gente que também usa a phosphor bronze, que é para baixolão. Particularmente, estou com uma roundwound 0.45 da Gianinni. Basta ter um pouco de cuidado para não exagerar na força dos slides e da pressão em cada nota para não marcar o braço. Usando flatwounds/tapewounds, isso é minimizado, pois as curvas na superfície da corda (os "gomos") são mínimas. Aqui vai um bom site explicando a diferença.

Com as cordas novas, é só ajustar o tensor e a ponte. Tente baixar as cordas o máximo possível ajustando os carrinhos. Lembre-se de fazer o ajuste de oitavas. Se você quiser "escavar" um pouco do seu capotraste (caso ele seja de plástico ou osso) também é possível. Lembre-se de não escavar muito fundo, pois se for demais você vai ter que comprar uma peça nova.

E por enquanto é isso. Estou fazendo umas gravações que pretendo colocar no próximo post. Se tiverem dúvidas, perguntem aí nos comentários.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Camisetas maior legais!!!


Recentemente fui supreendido pela minha adorável esposa. Eu sempre ficava falando aqui no blog que algumas das imagens produzidas dariam ótimas camisetas e tal. Aí ela foi quietinha, pegou as imagens, encontrou um site na internet que imprime arquivos JPEG em camisetas, mandou fazer algumas e entregar aqui em casa. Danadinha!!!

Aí está o resultados das mega-ultra-super-power-extra-incríveis camisetas do Level Select!!! Prevejo que vou usar até furar e as bichinhas se tornarem farrapos para, então, pendurá-las na parede dentro de quadros de vidro.

Best.gift.ever!