segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais outro vacilo da Sony

Dessa vez o negócio é com os discos rígidos do geohot.

A decisão judicial dizia que os discos deveriam ter os arquivos relativos ao jailbreak do PS3 isolados e examinados. Ou seja, basta copiar os arquivos para um outro HD, ou DVD ou mídia de armazenamento qualquer, certo? Pois bem, de posse dos discos, a Sony contratou uma empresa chamada TIG para criar duas imagens (dois bit-streams, sequências de zeros e uns) de TODO o conteúdo de todos os discos rígidos. Uma estaria com criptografia ativada e a outra desativada. As imagens serviriam apenas para backup e ficariam armazenadas num cofre.

Espera aí, não era pra ser somente dos dados e/ou arquivos relativos aos processos de jailbreak?

O motivo de uma cópia completa dos discos me parece evidente por dois motivos.

1- Eventualmente vão fuçar no histórico de navegação, listas de contatos e esse tipo de coisa. Isso poderia abrir caminho para encontrar mais pessoas a serem processadas. Esse parece ser o mais novo hobby da Sony. Dá até pra mudar o slogan publicitário do PS3. Ao invés de It only does everything, seria It only sues everyone.

2- Se uma imagem bit a bit dos discos for criada, quaisquer arquivos apagados antes do confisco (intencionalmente ou não) poderão ser recuperados. Afinal, quando a gente "apaga" um arquivo do computador, apenas damos sumiço nos ponteiros que indicam o endereço dos dados. É como se o seu nome sumisse da lista telefônica. Sua casa ainda está lá, mas não constam o endereço e o telefone. Dizendo de outro modo, os dados em si ficam lá gravados até que gravemos algo novo por cima deles.

E agora vem a melhor parte, a Sony quer que o sr Hotz identifique para eles todos os discos, máquinas virtuais, dispositivos de armazenamento, programas e etc etc que foram usados. Mas não foi pra isso que contrataram uma empresa especializada? De duas, uma. Ou o pessoal da Sony não tem muita ideia do que está pedindo/fazendo. Ou a equipe da TIG é composta por analfabetos digitais. Talvez ambos.

E essa não era a melhor parte. Me enganei. A Sony quer receber na justiça as custas de ter que procurar um tribunal para fazer esses pedidos. Quem diria que processar rapazes de 21 anos poderia ser tão lucrativo para uma megacorporação capitalista...

Fonte: foi um passarinho que me contou.

Sony versus LG

Me parece que ultimamente a Sont passa tanto tempo correndo atrás do geohot e do graf_chokolo que ela esquecer de proteger sua, digamos, retaguarda. Uma corte europeia tomou uma decisão favorável à LG, que está processando a Sony por violação de copyrights (algo a ver com o fato do ps3 ser um blu-ray player e ter tecnologia supostamente patenteada pela LG).

A melhor parte é que as alfândegas europeias devem reter, pelos próximos 10 dias, quaisquer PS3 que estiverem entrando no continente. Em todo caso, as lojas ainda devem ter estoque suficiente para suprir a demanda pelo aparelho durante, estima-se, uma semana ou duas. Parece que aquele milhão de euros que a Sony quer arrancar do sr. Chokolo viria bem a calhar nesse momento, não?

Aqui está a notícia original.

E para que a gente se divirta um pouquinho, aqui vai a última entrevista do geohot falando sobre o processo com a Sony. A melhor parte é quando ele diz que comprou um Sony Xperia x10 e está brincando com o sistema de segurança do aparelho. Outra parte boa é quando ele diz que está doido pra por as mãos no iPhone 5 e no Xperia Play/Playstation Phone. Para os desavisados, fazer jailbreak em telefones é uma prática 100% legal nos EUA. A luta que está por trás da questão Sony x geohot é para que o jailbreak em consoles de viodegames se torne igualmente legal. Afinal de contas, os consoles são sistemas fechados, pois só rodam aplicativos e conteúdos exclusivos de seus respectivos fabricantes. Dá-lhe liberdade de informação!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mais um capítulo da novela Sony X hackers

Sentei para ler as notícias depois do almoço e me deparei com o seguinte: a Sony está processando o graf_chokolo (o cara que teve o apartamento invadido ontem) em um milhão de euros. Presumo que deva ser por causa dos processos de engenharia reversa que chokolo realizou no Hypervisor do PS3. Como de costume, graf disse que não vai parar de publicar suas descobertas.

Onde li isso? No blog do próprio sujeito e aqui.

A melhor parte é quando o graf diz que sentou-se com o advogado da Sony e tentou explicar que ele não está hackeando e fazendo engenharia reversa por lucro. Muito pelo contrário, se trata de um desafio intelectual e vontade de justiçar todos os usuários de PS3 que perderam a possibilidade de uso do Linux após um update de firmware. Nessas horas me lembro do livro The Pirate's Dilemma, de Matt Mason, quando ele explica que muita gente hoje não é movida pelo dinheiro, que o dinheiro importa apenas para satisfazer as necessidades básicas (contas de água. luz, internet, condomínio/aluguel, alimentação e etc). Nesse caso, o desafio intelectual e a vontade de contribuir para uma causa maior são os verdadeiros motivadores.

Em tempo: é possível baixar o livro de graça no site oficial. Peguei o PDF, imprimi e li tudo em cerca de uma semana. Foi a melhor explicação que encontrei para o estágio atual do capitalismo e sua relação com pirataria, direitos autorais, importância das redes sociais e a maneira de pensar de uma geração que nasceu após a massificação dos computadores pessoais, celulares e internet. O livro merece um post só dele e pretendo fazê-lo algum dia.

Enquanto isso, circulam rumores pela internet de que a Microsoft está oferecendo ajuda financeira ao geohot em sua batalha contra a Sony. Lembremos que o sr Hotz já foi convidado a trabalhar com a MS no Windows Phone 7 logo depois que ele foi processado pela Sony.

A situação da MS e a Sony (e da Nintendo, inclusive) é semelhante. Em todos esses casos, seus consoles foram destravados e os usuários estão rodando aplicativos caseiros feitos pela comunidade. Claro, também estão rodando jogos piratas com suas funções online praticamente intactas (via Xlink Kai, FuckPSN ou qualquer outro programa ou rede paralela). Mas o caso é que as empresas estão diante de um dilema (o Dilema do Pirata, proposto por Matt Mason): ou elas aprendem a competir pela fatia de mercado, adaptando suas estratégias e produtos, ou tentam esmagar a pirataria/software independente correndo o risco de causar dano aos usuários legítimos. Vi e ouvi casos de gente que recebeu e-mails de aviso da Sony e/ou Microsoft com coisas tipo "você tem hardware e/ou software pirata no seu console, remova-os imediatamente e etc etc".

A questão de fundo é: até onde essas empresas estão prontas para se adaptar a um mercado em constante transformação onde os usuários possuem necessidades diferenciadas e participam ativamente da geração de conteúdo?

Essa maneira de pensar explica o sucesso de jogos como Little Big Planet, ModNation Racers, Minecraft e tantos outros nos quais é possível criar suas próprias fases, personagens, cenários e etc. Uns anos atrás, o mesmo aconteceu com Doom, Unreal Tournament (até hoje tenho as fases que fiz para o UT 99) e Half-Life. No caso da Valve, a fama de Counter-Strike (que começou como um mod para o jogo original) foi tão grande que os caras foram contratados pela empresa. Está aí um exemplo no qual a empresa identificou o mercado e os competidores e fez algo de positivo. O resultado? Counter-strike ainda é jogado até hoje por muuuuita gente. Qualquer esquina tem uma lanhouse com CS 1.6, não?

De toda forma, vamos ver até onde vai essa novela e quais serão as posturas dos nossos atores. O futuro promete!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sony invade a casa de hacker na Alemanha

O hacker denominado graf_chokolo teve sua casa invadida pela polícia alemã ontem. Os policiais estavam acompanhados por um representante da Sony. Nenhuma das notícias que li deixou claro se havia um mandado de busca, mas o certo é que levaram os computadores e Playstations dele.

Fontes aqui, aqui, aqui e aqui.

A parte interessante é que graf_chokolo havia ameaçado a Sony em janeiro (por causa dos processos contra o geohot e hostilidade generalizada contra usuários de programas homebrew) que, caso a empresa tomasse atitudes agressivas, ele toraria público todo o conhecimento que adquiriu sobre o Hypervisor (uma espécie de xerife digital que funciona dentro do PS3, verificando a autenticidade dos dados).

Pois bem, o sujeito publicou TUDO o que ele sabe na internet. Há diversos sites que fizeram mirrors para os arquivos, bem como blogs e foruns. Além disso, o pacote de arquivos/textos/tutoriais acabou indo parar em sites como o rapidshare, megaupload e outros. Parece que a Sony deu mais um tiro nos pés.

Isso me lembra um outro caso, quando a polícia invadiu a casa de Justin Chen (em abril de 2010) procurando por um protótipo do iPhone4.

Estamos chegando mais perto de um Estado submisso Às megacorporações, não?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Desbloqueio do PS3 e falhas de segurança

AVISO: Este post NÃO vai ensinar ninguém a destravar o Playstation 3. Se você está procurando informação a esse respeito, acho bom visitar outro site.

Se vocÊ está com preguiça de ler o post abaixo, você pode ver um quadrinho da Nerf Now que resume bem a situação.

O Playstation 3 foi destravado por um motivo simples: ele se tornou um "alvo válido". O que aconteceu foi o seguinte: havia uma função chamada OtherOS, destinada a rodar (legitimamente) uma distribuição Linux no PS3. Inclusive, o console foi bastante elogiado por isso e esse era um dos grandes destaques dele. Essa função mantinha alguns usuários bem entusiasmados, pois eles podiam programar seus próprios softwares e usar o PS3 para rodá-los. Sabe-se inclusive que a Força Aérea dos EUA estava/está usando uma espécie de "supercomputador" montado a partir de PS3 que rodam Linux.

Desde que o Linux foi cortado do PS3 (atualização de firmware 3.10, se não me engano), o sistema se tornou alvo de hackers. Eles querem trazer de volta a opção de um segundo sistema operacional. E parece que já conseguiram. Além disso, estão interessados em software caseiro (homebrew). O que isso quer dizer, na verdade, é que parte do público que comprou o PS3 quer do console mais do que apenas jogos/media center. É a clássica situação do remix/hack, na qual o produto que tem um determinado fim acaba sendo modificado para que possa atender às necessidades dos usuários.

Em termos práticos, o que está havendo é um conflito declarado entre as pessoas que modificam o PS3 e a Sony. Estão sendo abertos processos na justiça dos EUA a esse respeito e a Sony tem refeito os Contratos de Licença para os Usuários Finais (EULA). Recentemente, o geohot tem sido o bode expiatório dessa bagunça toda. Inclusive, ele está ceitando doações para pagar seus advogados na luta contra a Sony. Mas voltando ao ponto, a coisa realmente começou a esquentar a partir da atualização de firmware 3.56.

O firmware 3.56 foi lançado por questões de segurança (para deter o instalador de packages, patches LV2 e outras modificações). O problema foi que a Sony fez a seguinte suposição: se alguém tem um PS3 com um HD que não é original (ou seja, a pessoa fez um upgrade no HD para poder instalar/baixar mais jogos da PSN, ter mais espaço para seus save games, mp3, vídeos e etc), então esse alguém é um pirata. É, a lógica é estranha, mas foi o que aconteceu. O resultado foi milhares de consoles brickados, ou seja, perderam total ou parcialmente suas funções. Logo depois veio o 3.56 V2, que ainda corrige as tais falhas de segurança, mas pelo menos não implica com quem instalou um HD novo.

Agora que vários PS3 por aí estão desbloqueados, as pessoas começaram a observar como o PS3 troca dados com a Sony. O resultado foi alarmante: em diversos casos não há criptografia. Além disso, seu PS3 transfere informações sem pedir permissão ao usuário e sem avisar o que está sendo feito. Ou seja, você liga seu PSN e lá vai ele dizer pra Sony o que vocÊ tem jogado, por quanto tempo, em quais dias da semana e etc. E essa não é a melhor parte, caso você utilize cartão de crédito internacional para fazer compras na PSN, os seus dados bancários são enviados também! É possível ler a notícia original aqui.

Como se não bastasse, as últimas mudanças no EULA deixam as intenções da Sony claríssimas. Vejamos um trecho do novo EULA, que está em vigor desde o dia 17/02. Preferi deixar no original e grifar as partes interessantes:

"Unless otherwise required by applicable law, there is no requirement or expectation that SCEA will monitor or record any activity on Sony Online Services, including communications, although SCEA reserves the right to do so and you hereby give SCEA your express consent to monitor and record your activities and communications. SCEA reserves the right to remove any content and communication from Sony Online Services at SCEA's sole discretion without notice. SCEA may use any data it collects, including the content of your communications, the time and location of your activities, your Online ID and IP address and any other collectable data, to enforce this Agreement or protect the interests of SCEA, Sony Online Services users or SCEA's licensors. Such information may be disclosed to appropriate authorities or agencies. Any other use is subject to the terms of the Privacy Policy. SCEA has no liability for any violation of this Agreement by you or by any other Sony Online Services user."

É possível ler o documento inteiro aqui. Aceitar o firmware 3.56 é dar sinal verde para uma espécie de big brother virtual, eliminando a privacidade dos usuários. Não resisti em grifar de vermelho a melhor parte. A Sony pode utilizar "quaisquer outros dados coletáveis". Ou seja, se algo está dentro do seu PS3, essa informação está, potencialmente, nas mãos da Sony.

E só mais um lembrete: foi a própria Sony que, em 2005, colocou programas não-autorizados em seus CDs de áudio. Caso você usasse um desses CDs no computador, eles apagavam seus MP3 (mesmo os que você havia downloadeado do iTunes, por exemplo) e transmitiam suas informações (das músicas que você tinha no computador) para a empresa. Não sabia disso? Leia aqui.

E pensar que de tempos em tempos eles precisam contratar programadores. Tomara que as pessoas pensem direito antes de aceitar a proposta de emprego.





terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Poster (des)motivacional

AMV: Kenshin + Porcupine Tree

Fiz o vídeo e mandei pro YouTube. Aparentemente, ele viola as leis de copyright por uso não-autorizado de áudio (?!). E eu aqui achando que fazer um vídeo caseiro se enquadrava na noção de "Fair Use" do DMCA...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Red Dead Coincidences

Reminder: click on the image to see its original size.

I've been fooling around Red Dead Redemption lately. Its a great game and features some of the best writing I have ever laid eyes upon. The plot features a number of subjects such as the debate between civilization and barbarity, manifest destiny, the aftermath of the Civil War (1861-1865) and the whole “how the West was won” vibe.

I offer my most sincere congratulations to the folks at Rockstar Games. They’ve hit all the right notes when it comes to story, gameplay mechanics and overall “mood” for RDR. I would also like to extend my anti-congratulations to the decision makers in the American Government. Such a nice way to handle things over the course of a century, huh?

Red Dead Redemption - Coincidências?!

Lembrem-se de clicar para ver a imagem em tamanho original!!!

Comecei a jogar o Red Dead Redemption e fiquei impressionadíssimo com o roteiro. A Rockstar mandou bem demais!!! Há diversas referência sao debate barbárie X civilização que rolou nos EUA após a Guerra Civil (1861-1865)m à conquista do Oeste como entrega da civilização aos nativos americanos, ao destino manifesto e assuntos correlatos.

Parabéns à Rockstar pela seriedade e pela pesquisa histórica. Anti-parabéns aos tomadores de decisão nas esferas mais altas do governo estadunidense pela maneira de encarar as regiões "não-civilizadas".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Patriotismo em alta, não?

Para-dara-dara-raram!! Para-dara-dara-raram!! Para-dara-dara-dam! Pam-pam-pam-paaaaaaaaaaaam!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Batman, aperte Select para ver o mapa


Estive jogando um bocado do Batman: Arkham Asylum ultimamente. Para ser bem sincero, é o melhor jogo de super-heróis desde... bem... MUITO tempo. O primeiro jogo do qual eu consigo me lembrar era um do próprio Batman, feito pela Sunsoft para o Nintendinho. Lembro que havia um controle turbo (alguém lembra desse tipo de controle?) no qual a gente usava o botão de socos com o turbo ligado e o de pular desligado (senão os pulos ficavam bem curtinhos).

Era bem fiel ao que eu podia entender sobre Batman na época. Tinha uns esgotos, becos, inimigos genéricos e o Batman podia pegar impulso nas paredes. Ah, e a roupa era em tons de lilás, sabe-se lá o motivo. Os anos foram passando e veio um jogo do Homem Aranha para Mega Drive. Infernalmente difícil para a época, até por que havia um cronômetro eternamente ligado contando o tempo que você tinha para resolver o jogo (salvar a Mary Jane e derrotar o Rei do Crime, se a memória me serve corretamente). Nunca consegui chegar ao final daquele negócio. Também havia um Batman Returns (entre outros jogos do Batman) para Mega Drive, mas era uma porcaria.

Mais algum tempo depois e tive o desgosto de jogar Superman 64, no Nintendo 64. Superman é um personagem difícil. Como você faz um jogo onde o personagem principal é basicamente invencível, super-forte, voa, é ultra-veloz e solta raios de calor com os olhos? Só se tudo e todos no jogo tiverem sido transformados em kryptonita...

A partir de então as coisas começaram a melhorar. Rolava um jogo do Homem Aranha pra PSOne que era legal, feito pela Neversoft (a mesma que fazia os jogos do Tony Hawk). Mas as coisas só ficaram incríveis depois do primeiro jogo do Homem Aranha para PSOne, feito pela Treyarch. Depois vieram o Homem Aranha 2 e Ultimate Spider-Man (aquele que era todo em cell shading). Todos esses são, de fato, muito bons. Pela primeira vez, era possível sair atirando teias por Manhattan. ajudando gente comum nas ruas (a garotinha perdeu o balão vermelho pela 684635468ª vez!!!), coletando as coisas escondidas e destravando informações especiais. Em alguns casos, me lembro de simplesmente ligar o jogo, depois de estar com 100% completo, e ficar passeando pela cidade dando umas manobras com as teias.

Em tempos mais recentes saíram uns jogos do Justiceiro, Kick-Ass e mais alguns do Homem Aranha. Em resumo: fuja de todos eles. Talvez o único que sobrou dessa safra foi mesmo o Spider-Man Shattered Dimensions. Ainda não joguei, mas vi uns vídeos e reviews dizendo que é um jogo competente.

De volta ao Batman, o que tenho a dizer é o seguinte: Arkham Asylum é, provavelmente, o melhor jogo de super-herói de todos. A começar pela dublagem: Kevin Conroy (Batman) e Mark Hamill (Coringa, mas é o Luke Skywalker!!!) mandaram bem demais. Especialmente o sr. Hamill (a Força está com ele, sempre). Além da história principal, há diversas coisas para fazer. Há fitas com entrevistas dos pacientes, troféus/enigmas do Charada espalhados, desafios de habilidade opcionais e mais um monte de tranqueiras. A jogabilidade é muito boa (especialmente nas lutas) e o estilo Metroid-Vania/Zelda de explorar o mundo funciona bem. Para os novatos nesse tipo de jogo, o negócio é que você tem o mapa quase todo aberto à sua disposição, mas só pode acessar determinadas áreas depois de obter um determinado requisito, geralmente um item, habilidade ou progressão da história do jogo. Além disso, os gráficos e a direção de arte são incríveis, bem como a atenção aos detalhes. Por exemplo, depois de cada luta com um chefe, a roupa do Batman vai ficando marcada. No início do jogo você está novinho em folha. Na medida que vai progredindo, pedaços da roupa vão se rasgando e se desgastando. Em resumo: é um jogaço, não percam!!

E que venha o Batman: Arkham City!!!