E é assim que eles deveriam ser. "Done dirt cheap" e recheados do bom e velho rock and roll.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Tela de login: você está fazendo isso certo
Metal FTW!
Mudei a tela de logon/login do meu laptop. Particularmente, achei que ficou show de bola! Algumas pessoas me perguntaram como fiz para mudar o ícone de nome do usuário (aquela flor laranja, bola de futebol, violão, cachorro e outras imagens que já vem no Windows) e essa tela inicial. Pois bem, aqui vai o procedimento.
Modificando o ícone de usuário no Windows 7:
1. Clique em iniciar.
2. Clique na figura que você quer trocar, ela deve estar logo acima do seu nome. Lembrando que você precisa clicar DENTRO da figura.
3. Você deve estar dentro da tela de controle de usuários, onde poderá editar algumas opções do seu perfil, trocar a senha, o nome/tipo de conta e outras opções. É só clicar na terceira opção: "alterar a imagem".
4. Será aberta uma lista com as imagens default do Windows. Você pode escolher uma delas ou, caso queira colocar uma foto sua ou alguma outra coisa, é só clicar em "Procurar mais imagens". Daí é só escolher a imagem que você quiser. Ela pode estar em qualquer pasta e ser de qualquer tamanho. Considero ideal escolher uma imagem mais ou menos "quadrada" para que ela seja bem representada dentro do quadradinho.
Modificando a tela de logon/login.
1. Abra a pasta C:\Windows\System32\oobe\Info\Backgrounds (se você não possui essa pasta, é só criar).
2. Modifique o arquivo BackgroundDefault.jpg. Você pode escolher uma foto em outra pasta, trocar o nome dela e substituir a que está nessa pasta de sistema.
3. Há um limite de tamanho para a imagem. Ela pode ter no máximo 256kb.
4. Uma outra sugestão é usar o Photoshop (ou um programa similar) para criar um arquivo novo com as dimensões exatas da sua tela. Depois é só jogar a imagem lá, dimensionar, cortar, colocar filtros e etc.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O jardineiro de Hyrule
Quem conhece os jogos da série Zelda certamente entendeu a imagem, não?
Vamos ao primeiro argumento, deixando a polêmica do segundo (?) para o final. Acho que a grande mudança nesse Zelda foi que os templos/dungeons ficaram espalhados por áreas grandes. Ao invés de uma caverna cheia de fogo e lava gigantesca com centenas de salas, temos um ambiente bem construído em volta. Por exemplo, no que tradicionalmente seria o templo de fogo, é necessário primeiro ir da base ao cume de um vulcão. Um vez no topo, temos a estrutura do templo em si, que é consideravelmente menor (mas nem por isso menos divertido) que os templos dos outros jogos. O resultado é que as coisas ficaram bem distribuídas, dando verossimilhança aos ambientes. Não que a proposta do jogo seja ser extremamente realista, mas ter uma realidade na qual as coisas funcionam (tanto o sistema de física quando a proporção dos locais e personagens) faz com que a gente acredite mais no jogo. No fundo, termo que procuro é "willful suspension of disbelief", ou seja, deixar o ceticismo de lado e poder mergulhar num ambiente que não é o nosso.
No que diz respeito ao ponto dois, a minha opinião é a seguinte: jogo videogames desde o final dos anos 1980. De lá pra cá, a interface sempre foi a mesma. Botões e alavancas controlavam a ação na tela. Quando não, havia volante e pedais (que na verdade é o direcional e os botões), ou manches e throttles dos simuladores de vôo (mais alavancas e botões) ou então armas (Virtua Cop, Time Crisis, House of the Dead, Mad Dog McCree e etc) ou um tapete com botões (alguém aí pensou em DDR?). Algumas tentativas fracassadas de controle corporal (para não falar nos ridículos capacetes de realidade virtual) também existiram: o Sega Activator, por exemplo.
Daí que veio o Nintendo Wii no final de 2006 e SUPOSTAMENTE revolucionou a indústria dos games. Será? Na maioria esmagadora dos jogos a gente faz 3 coisas:
1- Aponta para a tela simulando um mouse ou a mira de uma arma. Esse é o casos dos jogos de tiro (The Conduit, Metroid, Call of Duty, etc). Os simuladores de mouse são caracterizados no Trauma Center ou no Zack e Wiki (que lembra muito os bons e velhos point and click da LucasArts e da Sierra e exige movimentos do controle para determinadas ações).
2- Fica balançando o controle loucamente para que o personagem faça alguma coisa. Por exemplo: dar golpes em No More Heroes, fazer o Mario rodar em Mario Galaxy 1 e 2 (que também faz uso do ponteiro para pegar os star bits), chutar uma bola num jogo de esportes, ativar o turbo num jogo de corrida e por aí vai.
3- Mover o controle de maneira específica para realizar ações equivalentes. Um dos maiores exemplos está no Cooking Mama. No primeiro caso, a gente corta legumes, mistura ingredientes de uma sopa, descasca frutas e etc. Para cada uma das ações, há um movimento num sentido/posição específica.
O problema dessa abordagem é que nem sempre ela dava certo. Em diversos casos a detecção do movimento apresentava falhas, fazendo a gente lutar mais contra os controles do que focando-se em vencer os desafios propostos em cada jogo. Dois casos em especial me
Mas voltando ao Zelda. A implementação do Wii Motion Plus nos trouxe algo que devia estar conosco no Wii desde o seu lançamento: controles precisos que sejam transmitidos na razão de 1:1 com o que acontece na tela. Foi exatamente isso que transformou o Skyward Sword em um dos jogos mais legais de todos. Uma das coisas que eu gostava no Zelda 2 (dos tempos 8-bit) voltou: os duelos com os inimigos. Eles ficavam mudando a posição do escudo (alto/baixo) enquanto se moviam (avançando e recuando), o que forçava o jogador a fazer o mesmo. No Skyward Sword, os inimigos montam guarda numa determinada posição, cabendo ao jogador golpear (e a espada é mapeada no wiimote) no local e sentido corretos (da esquerda para a direita, de cima para baixo, por exemplo). Esse tipo de detecção de movimento foi habilmente usada não só na espada, mas como no besouro voador (para explorar lugares e resolver puzzles) e para pilotar os Loftwings (os pássaros que servem de meio de transporte).
Em resumo, depois de cinco anos após seu lançamento, a Nintendo finalmente fez com o Wii o que ela deveria estar fazendo desde o começo: usando os sensores de movimento de maneira inteligente e que realmente faça sentido dentro do universo do jogo. Outros títulos que chegaram perto disso, mas que falham por falta de precisão, são Zack and Wiki e Cooking Mama. Considerando que o Wii-U já foi anunciado e, portanto, deve estar atraindo muitos desenvolvedores e ser o atual foco das pesquisas da Big N, é uma pena que o Wii não vá receber outros jogos do porte do Zelda Skyward Sword ou do Mario Galaxy 2. Se o Twilight Princess foi o canto do cisne para o GameCube, Skyward Sword parece servir a mesma proposta para o Wii...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Backstabbing wizard!
Enquanto o post sobre o estilo de guitarra base do Dave Mustaine não fica pronto, achei alguma coisa para tampar o buraco. Fuçando no computador, encontrei alguns dos desenhos que fiz... uhn... 10 anos atrás? Em todo caso, é um desenho do Black Mage, da série Final Fantasy. Ou melhor, é uma interpretação livre dessa classe de personagem. E dificilmente eu fazia qualquer coisa colorida. Então esse é um dos poucos (talvez o único) à cores. Tentei escapar um pouco do Black Mage dos primeiros jogos da série FF e especialmente de como foram desenhados no FF9 (baixinhos e gordinhos, com calças listradas). Esse é uma versão "séria".
Em tempo: não houve qualquer retoque ou firula digital. Apenas joguei no scanner e pronto. Devia ter feito o cinto de outra cor... Por outro lado, gostei do roxo na parte de dentro do casaco/sobretudo.
Em tempo: não houve qualquer retoque ou firula digital. Apenas joguei no scanner e pronto. Devia ter feito o cinto de outra cor... Por outro lado, gostei do roxo na parte de dentro do casaco/sobretudo.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Rock in Rio - Após 30 anos, os metaleiros continuam sujos. E barulhentos também.
Caro autor: por favor, estude aquilo que você desconhece antes de publicar um livro.
Ando lendo um bocado de coisa sobre música no Brasil ultimamente. Ou melhor, sobre o rock brasileiro nas décadas de 1980 e 1990. Daí tem aquelas histórias de sempre do rock de Brasília (Legião, Plebe e Capital) e do tal Brock (Paralamas, Barão, Ultraje, Engenheiros, Titãs e etc). Por motivos que ainda não compreendi plenamente (minhas teses incluem jabá, implicância e desinformação), existe um silêncio enorme sobre os grupos que fazem sons mais pesados, especialmente punk/hardcore e metal. Pouquíssimo se diz sobre Ratos de Porão, Inocentes, Garotos Podres e por aí vai. O mesmo acontece com o Angra, Viper, Dr. Sin, Centúrias, Sepultura, Sarcófago, Stress, Dorsal Atlântica e tantos outros. Pelo menos o Micka (Ricardo Michaelis, do grupo Santuário) está fazendo o documentário Brasil Heavy Metal para preencher essa lacuna. Assistam, vai ser show de bola!
Daí beleza, achei uma reportagem dos tempos do Rock in Rio 1 que não chega a 2 minutos e consegue descrever os fãs de metal como "barulhentos" por DUAS vezes. Aqui vai o vídeo. Vale umas boas risadas.
Pensei com os meus botões. Ah, era 1985, ainda tinha um bocado de gente que nunca tinha ouvido falar em metal. Cá entre nós, discos fundadores do Big 4 já haviam sido lançados. O Judas Priest já tinha feito Screaming for Vengeance e British Steel. O Maiden já tinha soltado a trinca Number of the Beast, Peace of Mind e Powerslave. Grupos como Whitesnake, Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath e tantos outros do hard/heavy já lançado algumas das melhores canções do gênero. Mas ok, deixa pra lá, mídia não-especializada é assim mesmo. Fala umas besteiras: diz que o Motörhead nunca veio ao Brasil, ou faz cara de paisagem e tenta desconversar enquanto o João Gordo detona a produção e os bastidores do evento. "Produção mambembe". O cara manda bem demais!
A tolerância terminou quando eu comecei a ler o livro que ilustra esse post. É, o senhor jornalista Luiz Felipe Carneiro, num livro de 2011, vinte e seis anos depois do primeiro Rock in Rio, retoma a mesma linha do vídeo acima. O livro se chama "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" e saiu pela Editora Globo (eu já devia saber o que esperar deles...). A parte boa começa ao digitar errado (não tem revisor numa editora desse tamanho?) os nomes de Cozy Powell (que virou Cozzy) e Rick Wakeman (que virou Ricky). Mas tudo bem, erros de digitação acontecem. O problema vem a seguir.
O Whitesnake, que nem é tão heavy assim, foi descrito como "Estreia do barulho" (p. 60). "Sem cenário e grandes efeitos, a missão era satisfazer a turba de metaleiros que aguardavam avidamente por barulho". O Dicionário Houaiss descreve baulho como algazarra, tumulto, revolta, motim, falta de arrumação. Turba, segundo o mesmo, é o vulgo, populacho, multidão de animais em desordem. O que dizer do Scorpions, "sucesso do demônio"? Ou do Rob Halford, que "arrancou uma profusão de urros da plateia"?
Senhor Carneiro, estamos em 2011!!! O rock e o metal estão aí completando algo em torno de meio século. Fingir que isso não existe - ou pior - desqualificar aquilo que não se conhece, é mostrar pequenez de espírito. Se os "grandes artistas" que o senhor descreve são o Kid Abelha, B-52's, Go-Go's, Dee-lite e outros, me pergunto qual o impacto duradouro deles? Trocentos anos depois, ainda ouvimos os Beatles e os Rolling Stones. Metallica, Iron Maiden e Judas Priest estão aí, fazendo apresentações pelo mundo. Bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath nos ensinaram outra maneira de tocar guitarra e pensar o rock. O que dizer de Eddie Van Halen? Dimebag Darrell? E nem vou apelar pros malabarismos de técnica e composição do pessoal do rock/metal progressivo. Onde é que estão as grandes estrelas do Rock in Rio hoje? Axl Rose já não sabe cantar e perdeu o impacto que tinha em 1991. Quero ver onde estarão Rihanna, Katy Perry, Ke$ha e seja lá o que for daqui a uns bons 30 ou 40 anos.
No fim das contas, fico com o Sepultura, "we who are not as others", pensar fora da caixinha, ouvir o rock e o metal, que se reinventam a cada disco, a cada banda, numa profusão de estilos, subgêneros e influências.
sábado, 1 de outubro de 2011
O melhor ano de todos!
Quantas capas de disco você consegue identificar?
Estava aqui fazendo as pesquisas para o mestrado, tentando explicar a passagem dos anos 1980-1990 no Brasil e no mundo. Daí resolvi montar uma linha do tempo com os discos dos grupos que estou estudando (Angra, Sepultura e Raimundos) colocando esses lançamentos ao lado de outros que considerei significativos. Na imagem só entraram os internacionais, mas ainda faltaram alguns (ok, vários): Mr. Bungle, Achtung Baby, Screamadellica e por aí vai.
É, julgando pela imagem, me parece que 1991 foi "o ano" para os discos de rock. Por outro lado, 1990 não foi um ano fraco para o metal: No Prayer for the Dying, Painkiller e Rust in Peace.
Esse post foi escrito ao som de Danko Jones, que eu não conhecia até hoje! Gostei de uma música chamada "Play the Blues", especialmente por causa da letra: I love to play my Rock'n'Roll, but I've played the blues before / I've had my share of broken hearts / but I don't play the blues no more / If you meet the girl of your wildest dreams / she's gonna turn out to be a curse / Love will hit you bad boy, but the blues will hit you worse.
Yep, the blues will hit you worse. Parece que o trio canadense pegou bem o espírito da coisa. E cá entre nós, o Canadá parece ser bem fértil em produzir trios.
Esse post foi escrito ao som de Danko Jones, que eu não conhecia até hoje! Gostei de uma música chamada "Play the Blues", especialmente por causa da letra: I love to play my Rock'n'Roll, but I've played the blues before / I've had my share of broken hearts / but I don't play the blues no more / If you meet the girl of your wildest dreams / she's gonna turn out to be a curse / Love will hit you bad boy, but the blues will hit you worse.
Yep, the blues will hit you worse. Parece que o trio canadense pegou bem o espírito da coisa. E cá entre nós, o Canadá parece ser bem fértil em produzir trios.
sábado, 17 de setembro de 2011
Obi Wan KenOZZY - Mais poderoso do que você pode imaginar
Em comemoração ao lançamento dos blu-rays de Star Wars!
Tive a ideia de fazer esse poster depois de passar um bocado de tempo dando risada com os demotivational posters. Já tinha até feito um poster desses antes (era sobre cangurus e ursos no Tekken). Aí fiquei por aqui pensando "eu preciso fazer uma piada com Star Wars... mas o que dizer?". Depois do ótimo show do Judas Priest aqui em Brasília na noite de quinta-feira, fiquei pensando no Rob Halford, do topo dos seus 60 anos completados em agosto, da capacidade que ele tem de subir ao palco noite após noite e fazer um baita show. Inicialmente pensei nele para substituir um personagem de Star Wars, mas não consegui lembrar de ninguém com o nome parecido com o dele. Halford Solo? Nah. Jabba the Halford? Montagem dificílima de fazer. Enfim, não achei ninguém.
Depois me lembrei do Ozzy (que também veio à Brasília em abril e eu pude assistir!). Outro respeitável senhor na casa dos 60. Como diria o Morphine, "then it hit me, like a wave". Obi Wan KenOsbourne. Nah, KenOzzy! Yep! Obi - Ozzy. Funciona! Foi só pegar as imagens boiando pela internet e fazer a montagem. Aliás, não posso olhar para o resultado que morro de dar risadas.
Que a Força esteja com vocês! E o metal também!
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