quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sony e PSN - Dados de usuários foram comprometidos


Fonte da imagem: PSX-SCENE.

Depois que todo mundo ficou sabendo que a PSN estava fora do ar por causa de ataques de hackers, a preocupação agora é ainda mais séria. O motivo é bem simples, a própria Sony admitiu que dados dos usuários estão em risco e que, certamente, os seguintes dados foram expostos: nome, endereço completo, país, endereço de e-mail, data de nascimento, nome de usuário e senha da PSN e Qriocity. Outros dados estão na categoria de "possivelmente expostos". É o caso do histórico de compras, endereço de cobrança do cartão de crédito e as respostas das perguntas de segurança para redefinir senhas.

Embora não haja evidência concreta de que os números e senhas dos cartões de crédito dos usuários tenham sido roubados (dá pra acreditar?!?), acho que a melhor opção é sair trocando as senhas de todos os serviços online que se usa. Especialmente por que tem gente que usa a mesma senha (ou senhas parecidas, ou óbvias, tipo data de nascimento) para tudo.

Tem uma entrevista muito boa na Joystiq com um pessoal falando o que significam esses vacilos da Sony para os consumidores, quais as implicações legais, o que fazer e etc.

Em notícias relacionadas, a Sony está sendo processada (de novo!) por alguns usuários que estão alarmados com a situação. Segundo analistas da Forbes, o valor médio de indenizações pagas por quebra de sigilo de dados é de 318 dólares. Ok, considerando a quantidade de usuários da PSN, a Sony ficaria com um rombo de mais de 24 BILHÕES de dólares!!

Será que essa é uma boa hora pra lembrar que mesmo quando a gente não se conecta formalmente à PSN, ainda assim o PS3 envia os dados de que está ligado, dos jogos que estamos jogando, ou do que estamos assistindo? Hmmm...

domingo, 24 de abril de 2011

Sony - Double FAIL especial de feriadão


Segundo informações da PSX-Scene, perderam uma batalha judicial na Finlândia por causa da remoção do OtherOS (capacidade de ter um PS3 que faça dual-boot, ou seja, o sistema da Sony E um sistema Linux na mesma máquina). Em linhas gerais, a argumentação do sujeito que venceu (após prestar queixa no Consumer Complaints Board - uma espécie de PROCON) é a seguinte: comprei um jogo novo para o meu PS3, cheguei em casa para jogar, fiz a atualização de firmware OBRIGATÓRIA (pois do contrário é impossível jogar os games mais novos) e perdi a função OtherOS. A remoção foi entendida pelo CCB como danosa ao consumidor, pois destruiu funcionalidades que estavam presentes no console à época de sua aquisição.

O valor da multa é bem tranquilo: 100 euros, dividos entre o fabricante do console e a loja que o vendeu. Cá entre nós, creio que o ônus deveria ser exclusivo do fabricante. Em todo caso, imaginem só se todos os donos de PS3 da Finlândia (já que agora existe uma decisão a esse respeito) entrassem com processos semelhantes contra a Sony!!!

O outro vacilo é a PSN fora do ar no feriadão. Qual é!! E a gente vai jogar online como?!? E os jogos que eu comprei e precisam (que estupidez) de ativação do sistema de data e hora para que possam funcionar?!? Mas a rede não ficou fora do ar sem motivo. Depois de enrolar o público durante uns dias, a Sony finalmente admitiu que foi alvo de hackers. Claro que eles não vão dizer isso com todas as letras, mas "intrusão externa no sistema" só dá margem a esse tipo de interpretação. Em tempo: o pessoal do Anonymous falou que não teve nada a ver com essa história.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Portal Kombat!!! E pensamentos sobre o MK 2011...

A grande dúvida dessa semana é referente a dois mega-lançamentos: Portal 2 e o novo Mortal Kombat. Supondo que só se pudesse comprar um deles, o que deveria ser feito? É isso que o vídeo, de maneira hilariante, responde.

Cá entre nós, a série Mortal Kombat bem que precisava de um revival descente. Desde... uhn... 1997 não temos um MK que preste. Sério, o último deve ter sido o MK Trilogy para PSOne. Tudo bem que o MK4 foi razoável mas, desde então, rolaram umas porcarias (Shaolin Monks e Special Forces) e uns meia-boca (Deception, Armageddon). O que rolou nessa nova versão foi o seguinte: pegaram todos os personagens clássicos (e uns mais recentes, como o Quan Chi), deram um banho de loja (gráficos 3d para personagens e cenários) e mantiveram a boa e velha jogabilidade 2d. A câmera faz uns movimentos legais quando é necessário para dar uma dramatizada, mas fora isso o jeito de jogar é mesmo o tradicional.


Sub-Zero X Scorpion na floresta do MK2, é de encher os olhos, não?

O negócio é que a direção de arte ainda está presa ao início dos anos 1990. Tudo bem que o design meio Power Rangers dos ninjas/robôs/guerreiras multicoloridos(as) acabou se tornando clássico, mas alguns personagens (especialmente o Smoke, putz...) ficaram meio genéricos. O Scorpion ficou muito, mas muito legal mesmo. O Sub Zero ficou bom, mas não excepcional. Alguns personagens foram remodelados e ficaram bem interessantes (é o caso do Kabal), outros foram mantidos bem próximos aos originais (Sheeva e Sindel).


Smoke, no Mortal Kombat versão 2011. Ou seria um personagem perdido de Naruto?

E voltando ao papo de revival, lá do começo do post, que venham Duke Nukem Forever (que já tinha virado vaporware e de fato será lançado antes do meio do ano!), Sonic Generations (tá, o Sonic 4 foi legal e melhor que o Unleashed e o Black Knight, mas faltou algo), Twisted Metal, Deus Ex, Alice, Beyond Good and Evil e Max Payne. Os games sofrem do mesmo mal que os estúdios de cinema: medo de arriscar em propriedades intelectuais novas gera excesso de continuações e remakes. Isso é especialmente verdadeiro no mercado de DVDs e blu-rays. As edições "de colecionador" e "especiais" se multiplicam diariamente, tanto nos filmes quanto nos games. Mas tudo bem, faz parte da evolução da mídia como um todo, talvez seja até uma última cartada para segurar a distribuiçção digital.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Redefinindo a tabela periódica

Aqui vai o Hélio, ops, Hendrix!




Dizem por aí que o Cálcio é o número 20. Minha opinião é um pouquinho diferente...

Para os que estão olhando a imagem e perguntando quem é esse sujeito. Bem, ele é o Dino Cazares, nascido na Califórnia, mas de família mexicana, guitarrista do Fear Factory, que também tocou no Brujeria, Asesino e Nailbomb. Ele costumava usar guitarras Ibanez de sete cordas, afinadas um tom abaixo. Ou seja, ao invés de B, E, A, D, G, B, E, as cordas ficam com o padrão A, D, G, C, F, A, D. Legal mesmo eram os acompanhamentos de guitarra casados com os bumbos duplos, como se fosse uma linha de baixo.

Aqui vai uma singela prova da genialidade do Fear Factory durante os anos 90. Agradecimentos especiais ao grande amigo Ricardo Pastore por ter me mostrado o som dos caras quando a gente era moleque.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

A rainha do meu baralho


Tem gente que é chegada no carteado. Pois bem, se eu pudesse dar as cartas, a minha rainha seria essa daí. This could be heaven for everyone... de fato.


domingo, 10 de abril de 2011

Mini-vídeo - RHCP - Pea - Trocas de acordes

O título diz tudo, não?


Aqui vai a versão longa de como isso foi feito.

Estava de bobeira em casa numa tarde dessas, brincando com o baixo sem que houvesse um propósito para isso. Esbarrei em um cd do Red Hot Chilli Peppers na estante e me lembrei de como eu gostava do som dos caras. Daí fui brincando com o baixo e lembrando de umas melodias e fraseados dos caras aqui e ali. Fui me empolgando e decidi registrar as trocas de acordes de uma das músicas mais lado-b do grupo - e uma das minhas favoritas - Pea.

O procedimento "técnico" foi simples. Peguei o baixo, que é um Condor XB-12 preto, fabricado em 1999, 2 captadores passivos (um precision e um jazz), com controles de volume e tonalidade no máximo e espetei no computador (viva a Soundblaster Audigy com Line In!). Usando um equalizador para gravar, saturei os médios e sentei a mão no baixo, pra dar uma saturação/distorção e deixar o negócio bem sujo mesmo.

Depois foi só montar as letras que correspondem aos acordes com o Photoshop e colocar o áudio e as imagens dentro do Windows Live Movie Maker. É só colocar as imagens com o tempo específico que cada acorde dura. A parte chata é que o WLMM é MUITO ruim. Não existem (ou não consegui achar) as opções mais avançadas de linha do tempo, quando a gente podia praticamente editar quadro a quadro. Eram 3 trilhas (áudio, texto e vídeo) onde a gente podia sincronizar tudo (movendo os objetos de frame em frame até ficar certo) bem facilmente (clicar, arrastar e soltar).

Em todo caso, é uma música bem legal. Quem sabe um dia eu faço uma gravação mais legal e que não seja tão "no calor do momento". Talvez adicione até umas coisas que não rolam na original, tipo uma trilha de bateria, umas frases de guitarra e tal.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Indexando CDs e DVDs de MP3


Os anos vão passando e a coleção de CDs/DVDs com mp3, documentos, vídeos, fotos e sabe-se lá mais o que vai aumentando. Nesses tempos pós-emule onde o pessoal costuma baixar discos inteiros (ou discografias inteiras!) de uma vez só, nossas pastas de músicas vão ficando lotadas e bagunçadas muito rapidamente.

Há duas saídas:

a) Comprar um HD novo (interno ou externo) e colocar toda a tranqueira nele de maneira organizada. Sou daqueles malucos que colocam pastas com nomes tipo "Banda - Ano - Nome do disco". Assim fica tudo fácil de encontrar. Quando a lista é grande e os grupos estão na segunda dezena de álbuns, ou chegando lá (Rush, Iron Maiden e outros), o grupo ganha uma pasta própria, com o formato "Ano - Nome do disco". Isso é ótimo para quem tem discos rígidos grandes e ficou melhor ainda com a função de pesquisar no próprio menu iniciar ("Pesquisar programas e arquivos", ou basta apertar o botão da bandeira do Windows no seu teclado e sair digitando).

b) Sair gravando tudo em CD/DVD para abrir espaço e não perder a coleção. Os CDs não são muito problemáticos por que, atualmente, seus 700MB de armazenagem comportam "pouca" coisa. Por exemplo, todos os discos da fase clássica (com o Ozzy) à frente do Black Sabbath cabe em um único CD. Daí você vai lá, pega uma caneta e marca "Sabbath com o Ozzy". Enfia o CD na estante (ou no tubo/pino) e segue com a vida. Mas e quando você grava um DVD? Cabem várias discografias em um único disco. E se forem vários discos de artistas e gêneros diferentes, o que é que você vai canetear no disco? Criar um arquivo do Excel e digitar o conteúdo manualmente é pouco prático e demanda muito tempo. Criar uma tabela no Word então, que os deuses nos livrem!!

Mas e aí, como eu faço para catalogar tudo?

Foi então que meu amigo Tiago me relembrou de um comandinho simples, de uma linha apenas. Como uma espécie de testemunho (e silenciosa homenagem aos usuários de Linux e suas poderosas linhas de comando), aqui vai a receita.

Para os usuários experientes do Windows (o pessoal que migrou desde os tempos do saudoso MS-DOS 6.22), a sintaxe é a seguinte: dir/s pasta1 > pasta2\lista.txt. Imagine que o sinal de maior que ( > ) é como uma seta que indica para a origem qual é o seu destino.

Para o pessoal que não tem parte com os ninjas digitais, vamos a uma explicação mais detalhada. No exemplo acima, a "pasta1" é o local que será indexado (F:\, que pode ser um drive de DVD, por exemplo) e a "pasta2" é a sua pasta de documentos (C:\Users\Fulano\Documents\lista.txt).

O resultado será um "dump" de tudo que o comando dir/s mostra na tela, só que salvo dentro de um arquivo em formato de texto simples.

Se você quiser uma linha menor, uma solução pode ser acessar primeiro a pasta onde você quer gravar o arquivo. Vamos supor que a pasta escolhida é C:\Listas. Basta mandar um "cd\listas". Pronto, agora que você já está na pasta de destino, é só fazer o comando normalmente: dir/s f: > musicas.txt, por exemplo. O resultado é um arquivo chamado músicas.txt, que ficará gravado na pasta Listas do disco C. Esse novo arquivo vai conter todo o conteúdo da unidade F.

Para facilitar a organização, é só criar uma espécie de numeração padronizada que vincule o nome do arquivo ao disco em questão. Por exemplo, se você escreveu "Músicas para a festa de fulano" na superfície do disco, o nome do arquivo de saída será Músicas_para_a_festa_de_Fulano.txt. Sim, com underline entre as palavras. Se você quiser usar espaços, coloque o nome do arquivo entre aspas no fim da sua linha de comando, ou seja, "Músicas para a festa de fulano.txt".

Já vejo tubos de DVDs com as etiquetas (viva os Post-Its), MP3 - discos 1 a 20, Fotos de viagens - Discos 1 a 5 e por aí vai. Moleza!!

Alternativamente, deve existir algum software descente que cadastre o conteúdo de disco em tabelas pesquisáveis e indexadas. O negócio é que nunca encontrei um! Eheheh!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

As origens do Primeiro de Abril


Imagem legal! Link para o original aqui.

Aqui vai um texto que escrevi no jornal Historiando na Escola, edição de Abril de 2008. A obra era um periódico de circulação interna da Escola Professor Jonathas Pontes Athias, em Porto Trombetas, Pará, onde fui professor de História e Filosofia em 2008. Em 2009, eu assumiria História, Geografia, Filosofia e Estudos Amazônicos para um mooonte de turmas. Era um trampo de lascar, mas era divertido e aprendi bastante com os alunos. De volta ao jornal, a revisão do texto ficou a cargo da professora Elizabeth Carvalho (dá-lhe Betinha!) e minha parceira de jornal à época era a professora Sueli Caetano.

Qualquer dia transformo os jornais em PDF e jogo no Scribd, 4shared ou coisa parecida. Bom, aqui vai o texto da matéria em questão.

01 de Abril: Dia da Mentira—Uma das possíveis origens da data encontram-se na França, durante o reinado de Carlos IX. Nesse período o ano novo era comemorado em 25 de março, data da chegada da primavera. As festas incluíam trocas de presentes e duravam uma semana, terminando no dia primeiro de abril.

Quando o calendário gregoriano foi adotado na França, em 1564, o rei decidiu que o ano novo deveria ser comemorado na data que hoje conhecemos: 1º de janeiro. Os franceses resistiram à mudança e mantiveram o antigo costume. Assim, os gozadores passaram a ridicularizar a nova data, enviando aos conservadores presentes estranhos e convites para festas inexistentes.

Com o tempo, a brincadeira firmou-se na França, de onde, cerca de duzentos anos depois, migrou para a Inglaterra (April Fools' Day) e, daí, para o mundo.

Em terras brasileiras, os registros mais antigos da difusão do dia 1º de abril encontram-se no estado de Pernambuco, onde circulou um periódico entitulado “A Mentira”. De vida efêmera, o jornal lançou, em 1º de abril de 1848, a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.

Em sua última edição, em 14 de setembro de 1849, “A Mentira” convocava todos os seus credores para um acerto de contas. Contudo, bebendo na tradição francesa, o local para o acerto de contas era inexistente. A data, por outro lado, era bastante clara: dia 1º de abril do ano seguinte.

Como diria o grande Lemmy Kilmister: And don't forget the joker!!!