terça-feira, 22 de julho de 2008

It's-a me! Mario!





It's-a me, Mario!

People,
meu primeiro videogame foi um Super Nintendo com o incrível jogo Super Mario World. Anos depois, através de emuladores, joguei as outras versões do pequeno italiano bigodudo.

Quando soube que a Nintendo preparava um console sucessor do Gamecube, meus olhos brilhavam enquanto imaginava um novo Super Mario. O console seria o Nintendo Revolution, depois renomeado para Wii. E então sairam as primeiras fotos, naquele momento tive certeza de que eu precisava e merecia daquele console. Depois do SNES, meu outro videogame foi o PS2. Eu tinha o direito, depois de quase 11 anos de Super Mario World, de jogar outro Mario que não fosse por emulador. E então em junho de 2007 compramos o nosso mais novo brinquedo. Lindo. A partir daí, acompanhamos diariamente as noticias nos sites de videogames como a Joystiq e a IGN. Tão logo que possível tinhamos o Super Mario Galaxy. Meus olhos brilharam como a 14 anos atrás, quando descobri o personagem. E era emocionante rever o italiano baixinho bigodudo cheio de tecnologia, mas com o mesmo brilho de quando era 2D. A diversão era inevitável. Zeramos a primeira vez com pouco mais do que as básicas 60 estrelas, depois com todas as 120. Nesse meio tempo jogamos coisas novas e agora retomamos o jogo com o Luigi, sim, você tem a chance de zerar com ele e ganhar a foto que seria o final verdadeiro. O fato é que jogar com o Luigi é mais difícil, e mesmo jogando as mesmas fases a diversão é como se fosse pela primeira vez. O jogo é tão bom, que por mais que você jogue ele sempre diverte e emociona. A gravidade aplicada nos planetas do jogo é simplesmente perfeita.

Ela nos leva a crer que realmente estamos flutuando e, se você bobear e cair de uma plataforma, ser sugado pelo buraco negro é inevitável. Cada planeta possui formatos e centros gravitacionais diferentes, mas no básico eles são de dois tipos, os esféricos e as plataformas. O esférico é como um planeta comum, cujo centro gravitacional está no centro e você anda na superficie dele. Já nas plataformas os desenvolvedores escolhem onde fica esse centro. Imaginem uma pizza onde você anda em cima e às vezes embaixo dela. Muitas vezes paredes e o teto trocam seus papéis com o chão. Em um mesmo planeta você tem varios centros gravitacionais, que podem ser indicados por setas ou não ou pelos objetos posicionados no mesmo. Não é difícil saber para onde ir apesar do formato 3d, que ainda hoje em alguns jogos costumam nos confundir.

Pra você se virar nos planetas é preciso saltar, atirar fogo, e da mesma forma que temos a flor de fogo, no Mario Galaxy também temos a flor de gelo, que nos permite virar um boneco de gelo que anda sobre as águas. Temos o cogumelo da abelha, que transforma a personagem em uma simpática abelhinha que pode voar, desde que não se molhe. É possível fazer parte do exército do rei Boo, virando um fantasminha que precisa fugir da luz, e pode passar entre grades.Temos o Mario mola e outras variações da personagem dentro do jogo. A versatilidade é um dos pontos fortes aqui. O gráfico de desenho animado não deixa nada a desejar e facilmente nos leva a sonhar. A inovação do Wiimote torna a aventura ainda mais interessante. Aquela coisa de sacudir o controle, virar e apertar botões ao mesmo tempo, é quase a mesma coisa que dançar sentado. Já assistiram alguém jogando? É divertido, parece até que a pessoa tem formigas nos braços. A verdade é que Super Mario Galaxy é um divertido conjunto de gráfico, jogabilidade, modernidade e tradição que fazem um verdadeiro sucesso.

Aos criadores e desenvolvedores da Nintendo os meus parabéns, continuem criando e transformando as nossas vidas adultas em ricos momentos de criança.

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