segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O jardineiro de Hyrule

Quem conhece os jogos da série Zelda certamente entendeu a imagem, não?

Recentemente terminei de jogar Zelda: Skyward Sword. É um jogaço, daqueles que a gente não vê todo dia. Arrisco dizer que, se não é o melhor de todos os Zeldas, é um dos. Para mim, isso se deve a dois fatores: as dungeons/templos tem design excelente e finalmente os controles de movimento do Wii serviram para alguma coisa que preste.

Vamos ao primeiro argumento, deixando a polêmica do segundo (?) para o final. Acho que a grande mudança nesse Zelda foi que os templos/dungeons ficaram espalhados por áreas grandes. Ao invés de uma caverna cheia de fogo e lava gigantesca com centenas de salas, temos um ambiente bem construído em volta. Por exemplo, no que tradicionalmente seria o templo de fogo, é necessário primeiro ir da base ao cume de um vulcão. Um vez no topo, temos a estrutura do templo em si, que é consideravelmente menor (mas nem por isso  menos divertido) que os templos dos outros jogos. O resultado é que as coisas ficaram bem distribuídas, dando verossimilhança aos ambientes. Não que a proposta do jogo seja ser extremamente realista, mas ter uma realidade na qual as coisas funcionam (tanto o sistema de física quando a proporção dos locais e personagens) faz com que a gente acredite mais no jogo. No fundo, termo que procuro é "willful suspension of disbelief", ou seja, deixar o ceticismo de lado e poder mergulhar num ambiente que não é o nosso.

No que diz respeito ao ponto dois, a minha opinião é a seguinte: jogo videogames desde o final dos anos 1980. De lá pra cá, a interface sempre foi a mesma. Botões e alavancas controlavam a ação na tela. Quando não, havia volante e pedais (que na verdade é o direcional e os botões), ou manches e throttles dos simuladores de vôo (mais alavancas e botões) ou então armas (Virtua Cop, Time Crisis, House of the Dead, Mad Dog McCree e etc) ou um tapete com botões (alguém aí pensou em DDR?). Algumas tentativas fracassadas de controle corporal (para não falar nos ridículos capacetes de realidade virtual) também existiram: o Sega Activator, por exemplo.

Daí que veio o Nintendo Wii no final de 2006 e SUPOSTAMENTE revolucionou a indústria dos games. Será? Na maioria esmagadora dos jogos a gente faz 3 coisas:

1- Aponta para a tela simulando um mouse ou a mira de uma arma. Esse é o casos dos jogos de tiro (The Conduit, Metroid, Call of Duty, etc). Os simuladores de mouse são caracterizados no Trauma Center ou no Zack e Wiki (que lembra muito os bons e velhos point and click da LucasArts e da Sierra e exige movimentos do controle para determinadas ações).

2- Fica balançando o controle loucamente para que o personagem faça alguma coisa. Por exemplo: dar golpes em No More Heroes, fazer o Mario rodar em Mario Galaxy 1 e 2 (que também faz uso do ponteiro para pegar os star bits), chutar uma bola num jogo de esportes, ativar o turbo num jogo de corrida e por aí vai.

3- Mover o controle de maneira específica para realizar ações equivalentes. Um dos maiores exemplos está no Cooking Mama. No primeiro caso, a gente corta legumes, mistura ingredientes de uma sopa, descasca frutas e etc. Para cada uma das ações, há um movimento num sentido/posição específica.

O problema dessa abordagem é que nem sempre ela dava certo. Em diversos casos a detecção do movimento apresentava falhas, fazendo a gente lutar mais contra os controles do que focando-se em vencer os desafios propostos em cada jogo. Dois casos em especial me deixaram puto chateado: Donkey Kong Country Returns e New Super Mario Bros Wii. Nos dois casos, os controles foram mapeados de maneira que era necessário sacudir o Wiimote para realizar determinadas ações. Mas num jogo de plataformas onde você tem que ser bastante preciso para escapar dos inimigos e buracos sem fundo, que tal usar UM BOTÃO ao invés de sacudir o controle? Fazer o Donkey Kong bater no chão sacudindo o controle não me acrescente em nada. Fazer o Mario com chapéu de helicóptero voar mais alto sacundindo também não resolve. Que tal um botão? É mais simples e, ao mesmo tempo, mais preciso. Isso é especialmente grave no DKC Returns. Para pegar todas as moedas e coisas especiais é necessário ser MUITO preciso nos movimentos (alguém mais aí xingou as fases de carrinho de mina e as de barril-foguete?).

Mas voltando ao Zelda. A implementação do Wii Motion Plus nos trouxe algo que devia estar conosco no Wii desde o seu lançamento: controles precisos que sejam transmitidos na razão de 1:1 com o que acontece na tela. Foi exatamente isso que transformou o Skyward Sword em um dos jogos mais legais de todos. Uma das coisas que eu gostava no Zelda 2 (dos tempos 8-bit) voltou: os duelos com os inimigos. Eles ficavam mudando a posição do escudo (alto/baixo) enquanto se moviam (avançando e recuando), o que forçava o jogador a fazer o mesmo. No Skyward Sword, os inimigos montam guarda numa determinada posição, cabendo ao jogador golpear (e a espada é mapeada no wiimote) no local e sentido corretos (da esquerda para a direita, de cima para baixo, por exemplo). Esse tipo de detecção de movimento foi habilmente usada não só na espada, mas como no besouro voador (para explorar lugares e resolver puzzles) e para pilotar os Loftwings (os pássaros que servem de meio de transporte).

Em resumo, depois de cinco anos após seu lançamento, a Nintendo finalmente fez com o Wii o que ela deveria estar fazendo desde o começo: usando os sensores de movimento de maneira inteligente e que realmente faça sentido dentro do universo do jogo. Outros títulos que chegaram perto disso, mas que falham por falta de precisão, são Zack and Wiki e Cooking Mama. Considerando que o Wii-U já foi anunciado e, portanto, deve estar atraindo muitos desenvolvedores e ser o atual foco das pesquisas da Big N, é uma pena que o Wii não vá receber outros jogos do porte do Zelda Skyward Sword ou do Mario Galaxy 2. Se o Twilight Princess foi o canto do cisne para o GameCube, Skyward Sword parece servir a mesma proposta para o Wii...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Backstabbing wizard!

Enquanto o post sobre o estilo de guitarra base do Dave Mustaine não fica pronto, achei alguma coisa para tampar o buraco. Fuçando no computador, encontrei alguns dos desenhos que fiz... uhn... 10 anos atrás? Em todo caso, é um desenho do Black Mage, da série Final Fantasy. Ou melhor, é uma interpretação livre dessa classe de personagem. E dificilmente eu fazia qualquer coisa colorida. Então esse é um dos poucos (talvez o único) à cores. Tentei escapar um pouco do Black Mage dos primeiros jogos da série FF e especialmente de como foram desenhados no FF9 (baixinhos e gordinhos, com calças listradas). Esse é uma versão "séria".
Em tempo: não houve qualquer retoque ou firula digital. Apenas joguei no scanner e pronto. Devia ter feito o cinto de outra cor... Por outro lado, gostei do roxo na parte de dentro do casaco/sobretudo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Rock in Rio - Após 30 anos, os metaleiros continuam sujos. E barulhentos também.


Caro autor: por favor, estude aquilo que você desconhece antes de publicar um livro.

Ando lendo um bocado de coisa sobre música no Brasil ultimamente. Ou melhor, sobre o rock brasileiro nas décadas de 1980 e 1990. Daí tem aquelas histórias de sempre do rock de Brasília (Legião, Plebe e Capital) e do tal Brock (Paralamas, Barão, Ultraje, Engenheiros, Titãs e etc). Por motivos que ainda não compreendi plenamente (minhas teses incluem jabá, implicância e desinformação), existe um silêncio enorme sobre os grupos que fazem sons mais pesados, especialmente punk/hardcore e metal. Pouquíssimo se diz sobre Ratos de Porão, Inocentes, Garotos Podres e por aí vai. O mesmo acontece com o Angra, Viper, Dr. Sin, Centúrias, Sepultura, Sarcófago, Stress, Dorsal Atlântica e tantos outros. Pelo menos o Micka (Ricardo Michaelis, do grupo Santuário) está fazendo o documentário Brasil Heavy Metal para preencher essa lacuna. Assistam, vai ser show de bola!

Daí beleza, achei uma reportagem dos tempos do Rock in Rio 1 que não chega a 2 minutos e consegue descrever os fãs de metal como "barulhentos" por DUAS vezes. Aqui vai o vídeo. Vale umas boas risadas.


Pensei com os meus botões. Ah, era 1985, ainda tinha um bocado de gente que nunca tinha ouvido falar em metal. Cá entre nós, discos fundadores do Big 4 já haviam sido lançados. O Judas Priest já tinha feito Screaming for Vengeance e British Steel. O Maiden já tinha soltado a trinca Number of the Beast, Peace of Mind e Powerslave. Grupos como Whitesnake, Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath e tantos outros do hard/heavy já lançado algumas das melhores canções do gênero. Mas ok, deixa pra lá, mídia não-especializada é assim mesmo. Fala umas besteiras: diz que o Motörhead nunca veio ao Brasil, ou faz cara de paisagem e tenta desconversar enquanto o João Gordo detona a produção e os bastidores do evento. "Produção mambembe". O cara manda bem demais!

A tolerância terminou quando eu comecei a ler o livro que ilustra esse post. É, o senhor jornalista Luiz Felipe Carneiro, num livro de 2011, vinte e seis anos depois do primeiro Rock in Rio, retoma a mesma linha do vídeo acima. O livro se chama "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" e saiu pela Editora Globo (eu já devia saber o que esperar deles...). A parte boa começa ao digitar errado (não tem revisor numa editora desse tamanho?) os nomes de Cozy Powell (que virou Cozzy) e Rick Wakeman (que virou Ricky). Mas tudo bem, erros de digitação acontecem. O problema vem a seguir.

O Whitesnake, que nem é tão heavy assim, foi descrito como "Estreia do barulho" (p. 60). "Sem cenário e grandes efeitos, a missão era satisfazer a turba de metaleiros que aguardavam avidamente por barulho". O Dicionário Houaiss descreve baulho como algazarra, tumulto, revolta, motim, falta de arrumação. Turba, segundo o mesmo, é o vulgo, populacho, multidão de animais em desordem. O que dizer do Scorpions, "sucesso do demônio"? Ou do Rob Halford, que "arrancou uma profusão de urros da plateia"?

Senhor Carneiro, estamos em 2011!!! O rock e o metal estão aí completando algo em torno de meio século. Fingir que isso não existe - ou pior - desqualificar aquilo que não se conhece, é mostrar pequenez de espírito. Se os "grandes artistas" que o senhor descreve são o Kid Abelha, B-52's, Go-Go's, Dee-lite e outros, me pergunto qual o impacto duradouro deles? Trocentos anos depois, ainda ouvimos os Beatles e os Rolling Stones. Metallica, Iron Maiden e Judas Priest estão aí, fazendo apresentações pelo mundo. Bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath nos ensinaram outra maneira de tocar guitarra e pensar o rock. O que dizer de Eddie Van Halen? Dimebag Darrell? E nem vou apelar pros malabarismos de técnica e composição do pessoal do rock/metal progressivo. Onde é que estão as grandes estrelas do Rock in Rio hoje? Axl Rose já não sabe cantar e perdeu o impacto que tinha em 1991. Quero ver onde estarão Rihanna, Katy Perry, Ke$ha e seja lá o que for daqui a uns bons 30 ou 40 anos.

No fim das contas, fico com o Sepultura, "we who are not as others", pensar fora da caixinha, ouvir o rock e o metal, que se reinventam a cada disco, a cada banda, numa profusão de estilos, subgêneros e influências.

sábado, 1 de outubro de 2011

O melhor ano de todos!


Quantas capas de disco você consegue identificar?

Estava aqui fazendo as pesquisas para o mestrado, tentando explicar a passagem dos anos 1980-1990 no Brasil e no mundo. Daí resolvi montar uma linha do tempo com os discos dos grupos que estou estudando (Angra, Sepultura e Raimundos) colocando esses lançamentos ao lado de outros que considerei significativos. Na imagem só entraram os internacionais, mas ainda faltaram alguns (ok, vários): Mr. Bungle, Achtung Baby, Screamadellica e por aí vai.

É, julgando pela imagem, me parece que 1991 foi "o ano" para os discos de rock. Por outro lado, 1990 não foi um ano fraco para o metal: No Prayer for the Dying, Painkiller e Rust in Peace.

Esse post foi escrito ao som de Danko Jones, que eu não conhecia até hoje! Gostei de uma música chamada "Play the Blues", especialmente por causa da letra: I love to play my Rock'n'Roll, but I've played the blues before / I've had my share of broken hearts / but I don't play the blues no more / If you meet the girl of your wildest dreams / she's gonna turn out to be a curse / Love will hit you bad boy, but the blues will hit you worse.

Yep, the blues will hit you worse.  Parece que o trio canadense pegou bem o espírito da coisa. E cá entre nós, o Canadá parece ser bem fértil em produzir trios.

sábado, 17 de setembro de 2011

Obi Wan KenOZZY - Mais poderoso do que você pode imaginar


Em comemoração ao lançamento dos blu-rays de Star Wars!

Tive a ideia de fazer esse poster depois de passar um bocado de tempo dando risada com os demotivational posters. Já tinha até feito um poster desses antes (era sobre cangurus e ursos no Tekken). Aí fiquei por aqui pensando "eu preciso fazer uma piada com Star Wars... mas o que dizer?". Depois do ótimo show do Judas Priest aqui em Brasília na noite de quinta-feira, fiquei pensando no Rob Halford, do topo dos seus 60 anos completados em agosto, da capacidade que ele tem de subir ao palco noite após noite e fazer um baita show. Inicialmente pensei nele para substituir um personagem de Star Wars, mas não consegui lembrar de ninguém com o nome parecido com o dele. Halford Solo? Nah. Jabba the Halford? Montagem dificílima de fazer. Enfim, não achei ninguém. 

Depois me lembrei do Ozzy (que também veio à Brasília em abril e eu pude assistir!). Outro respeitável senhor na casa dos 60. Como diria o Morphine, "then it hit me, like a wave". Obi Wan KenOsbourne. Nah, KenOzzy! Yep! Obi - Ozzy. Funciona! Foi só pegar as imagens boiando pela internet e fazer a montagem. Aliás, não posso olhar para o resultado que morro de dar risadas.

Que a Força esteja com vocês! E o metal também!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

HADOKEN! Uma história visual do Ryu

 Clique para ver o tamanho original.

Ryu com cabelos ruivos em 1987! Eram os anos 80, dá um desconto, vai?

 Deixei as séries Alpha/EX/Versus de fora propositalmente. O foco era só o Ryu "canônico".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SG Strings - Encordoamento 0.11 com ball-ends grandes demais?!?

Foto "das costas" da guitarra.

Estava usando cordas Groove/Solez 0.10. Gostei bastante delas, até por que eles dão QUATRO (é isso mesmo, quatro!) cordas adicionais. A caixa veio com 3 Mizinhas, 2 Si e 2 Sol. Mas estava doido para experimentar um encordoamento 0.11, até por causa da minha formação original como baixista. Gosto mais de tocar bases pesadas (dá-lhe palm muting!) do que fazer solos fritadores.

Aí beleza, saí pra procurar cordas com calibre 0.11 e encontrei essas SG Strings, de fabricação nacional pela Izzo Instrumentos Musicais. Pensei comigo mesmo "Ah, vou experimentar pra ver qual é a dessas cordas, dar apoio à indústria nacional e etc". Comprei as cordas e voltei feliz da vida pra casa. A embalagem vem com uma mizinha extra e uma palheta legal, bem rígida, com espessura de 0.9mm.

O problema começou na hora de fazer a troca. Para cada corda 0.10 que eu retirava, substituía imediatamente por sua equivalente de tensão 0.11, conforme manda o figurino. O problema começa aqui. A guitarra que eu tenho (uma Dean Vendetta XM, feita para guitarristas iniciantes) possui construção "string through". Ou seja, você coloca as cordas por trás do instrumento, elas passam por um buraquinho/peça de metal (fui informado que é o tal "ferrule") e se alojam nos carrinhos da ponte para subir pelo braço, nut e, finalmente, tarraxas (eu jurava que era com CH, até consultei o dicionário! Lendo isso me parecem tarraksas, hehe!).

O resultado foi esse aí da foto. As cordas da SG possuem bolinhas (as tais ball ends coloridas) um pouquiiiinho maiores do que o espaço do "canudinho" de metal por onde elas precisam entrar/se alojar. Na foto dá pra perceber nitidamente. O resultado é uma afinação mais ou menos estável (dou um desconto por que as cordas estão novas, com pouco uso e não amaciaram). O problema está na corda A (estou usando afinação padrão), que teima em cair para Ab. Tentei afinar tudo meio tom abaixo, e depois um tom. Mas o problema continua. Sinto que as cordas estão andando dentro do tubinho gradativamente quando são tensionadas no momento de afinar. A única que está bem certinha é a corda G, que ficou na posição correta.

Preenchi aqueles formulários de "fale conosco" no site da SG Strings e esperei uns dias pela resposta. Mas até agora nada... Fiquei meio puto, comprei novas cordas (decidi experimentar a Gianinni 0.11) e pretendo fazer a troca assim que possível.

E para que conste nos autos: a diferença entre cordas 0.10 e 0.11 é, para as minhas mãos pesadas de ogro, muito pequena. Não tive dificuldade para articular notas ou fazer bends. O timbre fica beeem mais gordo, dá uma encorpada boa mesmo e isso é bem perceptível. 

Se alguém já teve problemas com essas ou outras cordas, fique à vontade para se manifestar. Recomendações de outros encordoamentos e calibres também são bem vindas.

PS: A demora entre o post passado e esse se deu por causa das muitas atribuições de professor/historiador no fim de semestre. Artigos para entregar, projetos a serem desenvolvidos, aulas a planejar e etc. Foi mal pela demora.

sábado, 30 de julho de 2011

Pote de vidas extras

Nintendo: nos dando vidas extras desde 1982.

Ei, que tal um estrogonofe com esses cogumelos? Eu ia escrever "strogonoff", mas o Dicionário Houaiss me informou que o nosso "estrogonofe" vem de "stroganoff" (com A mesmo) que, por sua vez, se originou num suposto Paulo Stroganov, conde e diplomata de rica família de financistas e mecenas de Novgorod, na Rússia.

Quando foi fundado em 2008, o Level-Select ia se chamar "Extra Life" ou "Vida Extra", mas já existiam blogs com esses nomes. Aliás, nem sei se estão ativos hoje em dia. Em todo caso, a ideia acabou indo para a gaveta e o nome Level-Select foi o selecionado. Me parece que a ideia de "escolher fases" é semelhante a de "ter vidas extras", pois indicam momentos diferentes pelos quais passamos ao longo da vida. O curioso é que os videogames sempre são uma constante.

domingo, 24 de julho de 2011

Esquadrão das ovelhas

Diz aí, quem é que não jogou Worms?

Encontrei uma amiga das antigas outro dia desses e estávamos relembrando os tempos de Worms. Fiquei com isso na cabeça, lembrando das partidas e da galera jogando até altas horas da madrugada. De todas as (muitas) armas existentes, a minha preferida era a Super Ovelha. O fanatismo era tamanho que ganhei uma Super Ovelha de pelúcia como presente. Deve estar em alguma caixa da mudança, preservada para a posteridade na embalagem.

A ideia para o desenho me veio daqueles emblemas de batalhões (deve ser por causa da minha pilha com o filme do Capitão América) e com as viagens do Worms. Como historiador, também pensei um pouco em heráldica e no significado de cada peça que faz parte do desenho. Daí resolvi colocar umas armas típicas do Worms. O número 42 é, evidentemente, uma referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias. Esse é mais um desenho que ficaria cabuloso numa camiseta! Já imagino a camiseta branca com o desenho beeeeeem grande. :D

Em todo caso, vida longa ao Quadragésimo Segundo Esquadrão das Ovelhas Voadoras!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Posto SHELL, blue shell!


É uma pena que só tinha carros nesse dia. Os karts estavam todos na corrida...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Mundial do Rock - 13 de julho

Yeeeeeeah!

O Dia Mundial do Rock, como tantos outros dias mundiais de um montão de coisas, é uma tradição inventada (dá-lhe Eric Hobsbawm!). Aqui vai uma versão resumidíssima dessa invenção.

O dia foi instituído por causa do festival Live Aid, que aconteceu no dia 13 de julho de 1985. Foi uma série de shows beneficentes que tinham como meta erradicar (ou pelo menos amenizar) a fome na Etiópia. Aconteceram dois shows simultaneamente: Filadélfia e Londres, contando com os grandes grupos da época, tais como Queen, Judas Priest, Dire Straits, David Bowie, Loudness, Status Quo, INXS, Carlos Santana, Bob Dylan, The Who e Black Sabbath, entre outros.

O saldo do festival foi de mais de 60 milhões de dólares doados em prol dos etíopes, bem como diversos outros eventos com propostas semelhantes ao longo dos anos 80 e 90, ou seja, todos promovendo causas sociais e com grande elenco, seja ele musical ou não.

Queria só aproveitar o post para parabenizar o canal Multishow HD. Eles adotaram julho como Mês do Rock e estão passando trocentos documentários e shows sobre o assunto em alta definição. Hoje mesmo assisti um show do RHCP (aquele do Slane Castle) e o clássico documentário Metal: A headbangers Journey (o Sam Dunn é o cara!). Sei que mais tarde, tipo umas 16h30m, vai rolar o Rush: Beyond the Lighted Stage (Sam Dunn e Rush, que maravilha! Aliás, o sr. Dunn merece um post só dele). Ontem vi trechos de um documentário que falava da influência dos primeiros bluesmen no som do Led Zep. Mais cedo esse mês rolou um sobre a gravação do disco The Doors (adivinha de que grupo, uehuehuehe!).

Fã de rock desde molequinho (mas isso é outro post), tenho o seguinte comentário sobre esse 13 de julho: Carpe diem.

sábado, 9 de julho de 2011

Shell'em all!

Quem jogou Mario Kart para Wii e é fã do Metallica certamente vai entender.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Para os jogadores de Pokemon - Zubatman!


Lá está você com seu Pokemon de nível 90+, entrando numa caverna e, de repente, vem aquela musiquinha e a tela piscando. É hora de batalha! Oh, mas que poderoso Pokemon selvagem teve a ousadia de enfrentar todas as suas seis criaturas superpoderosas sozinho?

O Zubat, é claro! Ehehehe!

Esse triste fato já aconteceu com TODOS os jogadores de Pokemon, em qualquer uma das 800 mil versões do jogo, fala sério...

E para que conste nos autos, aconteceu o seguinte comigo: lá em mil novecentos em Playstation 1 (isso deve ter sido em 98/99), eu estava jogando Breath of Fire 3, bem no finalzinho mesmo, tipo num último dungeon antes do último chefe (que eu acho que era uma chefa, não?). Meu grupo lá, poderosão, com um monte de equipamentos topo de linha. Daí tcharam, batalha randômica! Eis que surge UM MORCEGO!!! APENAS UM!!! Como é que um morcego pode atrapalhar o caminho dos mega-cabulosos e incríveis heróis prestes a salvar o mundo?!?! Minha cara foi tipo O_o...


sábado, 25 de junho de 2011

Gravação heavy metal


Quando você está gravando umas bases de heavy metal em casa e o audacity mostra uma onda sonora com esse resultado, você sabe que está no caminho certo!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mario 2112

Como é que ninguém nunca pensou nisso antes? Afinal, os fãs de Rush também são fãs de Super Mario Bros, não?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rushidium, meu elemento preferido

YYZ, irmão!

Estava eu ouvindo Rush na ida para a universidade hoje. Montei um cd de mp3 com quase todas as músicas deles, botei no "shuffle" e peguei a estrada. Em um dado momento, o rádio sorteou uma faixa que, há muito, eu não ouvia: The Analog Kid. É a segunda música do disco Signals, lançado em 1982. Ela tem uma das linhas de baixo mais incríveis de toda a vasta obra dos caras. É redundante afirmar que uma linha de baixo do Rush é boa, mas essa com certeza tinha que entrar no top 5.

E falando nisso, aqui vão meus 5 momentos contrabaixísticos preferidos do Rush, sem qualquer ordem entre eles.

The Analog Kid (a música toda, hehe!), Freewill (base do baixo durante o solo de guitarra), The Camera Eye (idem), Show Don't Tell (o break/solo de baixo que começa por volta dos 3 minutos e que vai até um pouquinho do quarto minuto), os múltiplos solos de baixo das versões ao vivo de Driven (ainda não me decidi qual deles é o mais legal).

E ainda existem tantos outros! Tem Malignant Narcissism, os solinhos de YYZ, a introdução em The Body Electric, a base por trás do solo de guitarra em Farewell to Kings, Red Barchetta (a música inteira, não tem jeito!!!), The Enemy Within (mais outra que é a música toda), as linhas principais em Marathon e The Big Money, a condução em Force Ten, o raking em Animate e em várias músicas pós-Counterparts (nunca pensei que a tendinite poderia beneficiar um músico!). Ah, dava para ficar citando música por música, para sempre, em tudo que elas tem de incrível.

Para os baixistas, é dever de ofício estudar a maneira de tocar e compor de um sujeito como o Geddy Lee.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Unfretting the beast


É isso aí, desfretei um baixo!

Antes de explicar como fiz, aqui vai um aviso: NÃO TENTE ISSO EM CASA!!! SE VOCÊ DETONAR SEU BAIXO/GUITARRA, O PROBLEMA NÃO É MEU!!! CADA UM FAZ O QUE QUER, NÃO O QUE UM MALUCO NUM BLOG MANDA A GENTE FAZER!!! Pronto, isso impedirá que e-mails malucos do tipo "vocÊ me fez destruir meu instrumento" apareçam na minha caixa de entrada. Ou assim espero...

Etapa 1 - Retirando os trastes

Você vai precisar de:
- Uma lâmina beeeeem fininha, tipo um estilete, ou então uma faca de cozinha para descascar frutas. Em todo caso, tem que ser sem dentes e muito fina.
- Um alicate e um martelo.
- Paciência e um pouquinho de tato.

Como fazer:
- Forre uma mesa com uma toalha e coloque seu baixo nela. Afrouxe e retire as cordas.
- Usando a faca como alavanca, coloque-a por baixo do 24º traste (ou do primeiro, se você quiser).
- Bata com o martelo DE LEVE, para fazer a lâmina entrar por baixo do traste, entre ele e a madeira.
- Com muito jeito, para não riscar a escala, levante a faca aos poucos até remover a ponta do traste.
- Remova o traste com um alicate. Alguns ficam bem fáceis e dá pra retirar com a mão mesmo.
OBS: Já vi pela internet um pessoal usando ferros de solda e ferros de passar roupa para esquentar os trastes e derreter a cola. Como não fiz dessa forma, não sei se realmente funciona ou se é prático.

O resultado aqui vai ser um braço sem trastes, com uns buracos bem estreitos onde os mesmos costumavam ficar. Não se preocupe se saírem alguns pedacinhos de madeira. É normal desde que sejam pedaços bem pequenos mesmo.

Etapa 2 - Limpando tudo

Você vai precisar de:
- Um pedaço de palha de aço com a espessura mais fina possível. Se só tiver Bombril em casa, sem problemas, vai funcionar.
- Um pano limpo, seco e que não solte fiapos.

-Como fazer:
- Esfregue o Bombril DE LEVE na escala do baixo para retirar os pedacinhos de sujeira que ficam acumulados, depois é só limpar tudo com um pano limpo e seco.

Nesse momento, além dos buracos, você vai ter uma escala com cara de "arranhada". O brilho todo foi embora, ela ficou bem fosca e parece irrecuperável. Não entre em pânico, está tudo bem.

Etapa 3 - Preenchendo os buracos e dando o acabamento inicial

Você vai precisar de:
- Massa de preencher madeira (da cor que você quiser, pode ser encontrada nas lojas de tinta). Eu usei esse tom de laranja por que queria uma coisa bem constrastante. A ideia inicial era colocar preto, depois branco, e acabei no laranja. Ah sim, uma lata de 350g (ou 340g, sei lá) custa alguma coisa como 6 ou 7 reais.
- Lixas de madeira, sendo uma bem grossa (tipo 80 ou 100) e uma mais fina (tipo 200 ou 300). Se quiser firular, uma ainda mais fina (tipo acima de 1000) para o acabamento final. Duas ou três lixas não vão te custar mais do que 2 reais.
- Álcool isopropílico com suco de limão (é isso mesmo, não digitei errado).
- Óleo de peroba.

Como fazer:
A primeira coisa a fazer é usar a massa de madeira para preencher os buracos. Você pode usar luvas e uma espátula. Ou pode ir com as mãos, como se estivesse fazendo pintura à dedo.
Espalhe um pouquinho da massa (do tamanho de uma ervilha) em uma das cavidades e vá espalhando até preencher tudo. Ela tem uma consistência como a da pasta de dentes. Faça isso em todos os trastes. Nas últimas casas, por causa da proximidade, é bem provável que um pedaço da massa se emende no seguinte.

Não se preocupe se você achar que está colocando demais. Na verdade, eu prefiro colocar sempre mais do que o necessário. É como se você fizesse um quebra-molas (ou uma lombada) bem acima do traste. Note que o seu quebra-molas vai ter um milímetro ou dois de altura quando comparado ao espelho (ou a casa, o espaço entre um traste e o próximo).

Espere a massa secar durante mais ou menos uma hora. Pode ser mais tempo, depende de quanta massa você colocou, do clima da sua região e da umidade. Apenas certifique-se de que a secagem vai ocorrer na sombra.

Usando a lixa grossa, é hora de tirar o excesso de massa. Vai sair pó para todos os lados! Continue lixando até você conseguir ver levemente a linha onde estava o traste. Depois é só usar as lixas mais finas para fazer o acabamento, deixando com massa apenas o buraco no qual o traste estava inserido.

Certifique-se de que você lixou tudo por igual passando os dedos por toda a escala, deslizando da primeira até a última casa. Não deve haver diferença de altura entre o espaço preenchido pela massa e a madeira original da escala.

Agora a coisa está começando a tomar forma. Mas braço ainda está bem feio. É hora de detergente nele! Pegue uma caneca, um pote, sei lá, e esprema um limão dentro. Observe a quantidade de líquido. Coloque a mesma quantidade de álcool isopropílico (daquele que evapora rápido, usado para limpar computadores). Pronto, você tem em mãos um detergente natural de secagem rápida. Mergulhe a pontinha de um pano limpo e seco no seu detergente e esfregue-o sobre o baixo. Ah! Limpeza! O pano vai ficar um pouquinho sujo, especialmente com os restos da massa de madeira e um pouco de pó.

Agora que está tudo limpo, é hora de hidratar sua escala. Pingue algumas gotas do óleo de peroba no seu pano (ainda há espaços limpos e secos nele, certo?) e esfregue na escala. Depois faça o polimento usando uma parte do pano que estava sem o óleo. É como passar cera no carro, ou passar óleo nos móveis em casa.

Etapa 4 - Ajustes finais

Pronto, agora é só colocar as suas cordas novas. Elas podem ser flatwounds ou tapewounds, específicas para baixos fretless. Sei de gente que também usa a phosphor bronze, que é para baixolão. Particularmente, estou com uma roundwound 0.45 da Gianinni. Basta ter um pouco de cuidado para não exagerar na força dos slides e da pressão em cada nota para não marcar o braço. Usando flatwounds/tapewounds, isso é minimizado, pois as curvas na superfície da corda (os "gomos") são mínimas. Aqui vai um bom site explicando a diferença.

Com as cordas novas, é só ajustar o tensor e a ponte. Tente baixar as cordas o máximo possível ajustando os carrinhos. Lembre-se de fazer o ajuste de oitavas. Se você quiser "escavar" um pouco do seu capotraste (caso ele seja de plástico ou osso) também é possível. Lembre-se de não escavar muito fundo, pois se for demais você vai ter que comprar uma peça nova.

E por enquanto é isso. Estou fazendo umas gravações que pretendo colocar no próximo post. Se tiverem dúvidas, perguntem aí nos comentários.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Camisetas maior legais!!!


Recentemente fui supreendido pela minha adorável esposa. Eu sempre ficava falando aqui no blog que algumas das imagens produzidas dariam ótimas camisetas e tal. Aí ela foi quietinha, pegou as imagens, encontrou um site na internet que imprime arquivos JPEG em camisetas, mandou fazer algumas e entregar aqui em casa. Danadinha!!!

Aí está o resultados das mega-ultra-super-power-extra-incríveis camisetas do Level Select!!! Prevejo que vou usar até furar e as bichinhas se tornarem farrapos para, então, pendurá-las na parede dentro de quadros de vidro.

Best.gift.ever!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Eddie em versão Obama

Vou ser direto: eu gosto muito de posters de propaganda. Especialmente aqueles dos anos 1940, relacionados à propaganda de guerra. Nesse caso, a revista Classic Rock mandou bem demais e fez um Eddie, mascote do Iron Maiden, em versão "poster do Obama".

Para quem não acompanhou a campanha do atual presidente dos EUA, aqui vai um link para mais posters (é, eu fui preguiçoso e coloquei um link pra resultados do Google Images). Outra coisa que era legal nos anos 1940 eram os pin ups! E por onde anda a Dita Von Teese?

Post escrito ao som de Riverside - Room V. Discaço!

domingo, 22 de maio de 2011

Super Cordel Bros!

Para usar um termo dos metaleiros xaropes, essa é a versão "true" (hahahahahah!).


Aqui vai uma versão colorida, mas com o céu ainda sem pintura, caso você queria algo mais limpo.


E essa coloridona: she comes in colors everywhere! And anywhere! She's like a raaaaaainbow!


domingo, 15 de maio de 2011

Keep playing!

Estava eu andando pelos corredores da universidade, me dirigindo à sala de aula e passa uma garota com uma camiseta do Johnnie Walker. Como bom apreciador dos videogames - e não do uísque - imediatamente tive a ideia de fazer uma brincadeira com o logotipo.

Mais uma da série "imagens boas para serem colocadas em camisetas".

PS: Os desenhos originais, o ato de scannear e a composição no photoshop e illustrator foram feitos ouvindo o ultra-clássico Signals, discaço do Rush de 1982. Uma das minhas sequências de versos favoritas da ampla discografia do power trio canadense está em Analog Kid: Too many hands on my time / Too many feelings / Too many things on my mind / When I leave I don't know what I'm hoping to find / When I leave I don't know what I'm leaving behind. Depois entra um solo de guitarra com uma linha de baixo matadora. Ah, querido Rush...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fire it up!!!

Clicar na imagem é o mesmo que pegar um cogumelo vermelho! Adivinha o que vai acontecer?

Mais uma imagem que dava uma boa camiseta, não?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Problemas de tradução


Estava eu lendo uns causos sobre o Steven Tyler, vocalista do Aerosmith. Achei a notícia na Whiplash e resolvi clicar no link da matéria original para ler o restante.

O problema foi que o site mandou mal demaaaaaaais na tradução. Vou colocar via imagem pois, afinal de contas, qualquer texto pode ser rapidamente alterado.

Diz o texto: Tyler e Joe Perry compartilharam algumas experiências muito íntimas. “eu me lembro de uma noite na estrada quando Joe e eu estávamos dividindo uma cama com duas garotas e acordamos pela manhã com um prato especial de frutos do mar. Caranguejos pra todo mundo!”

Ora, então os senhores Tyler e Perry, após uma noitada, fizeram seu desjejum com frutos do mar! Maravilhoso! Exótico! Excêntrico! Coisa de rockstar, certo?

Que tal perceber o sarcasmo contido no texto e estudar um pouquinho de inglês para perceber que "crabs" (os tais caranguejos), na verdade, referem-se ao piolho-do-púbis, ao phthiriasis pubis, ao pediculosis pubis, ao que popularmente é conhecido como chato.

Vejam, não é uma DST. É uma infestação de parasitas. Nesse caso, o inseto (do filo dos artrópodes) pode ser transmitido pelo contato próximo (pelos pubianos), mas também por toalhas, lençois, roupas, camas e outros objetos com os quais temos contato íntimo que estejam contaminados.

Tradução literal um ponto! Senso comum advindo de um pouquinho de conhecimento de inglês e biologia para não traduzir com pressa, zero.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Batalha dos vegetais


Adivinha o que acontece quando a gente clica na imagem? :D

Está aí uma das cenas que eu gostaria de ver. Se a Poison Ivy é capaz de controlar os vegetais, seria possível "enfeitiçar" o Bulbassauro? Mas se o Bulbassauro é animal (tá, é um pokemon, mas vá lá), ele seria imune ao feitiço. Os ataques com vinhas da Ivy e do próprio Bulbassauro se anulariam. E então, qual é o fim disso? Ele falando "Bulbaaaaa" e deixando-a em paz para planejar ações anti-Batman?

Uma outra boa seria Mr. Freeze contra Charmander!!

Okei, hora de desligar o DS e ir pra clínica de tratamento. Quem sabe abandonar o Pokemon e o Lego Batman, que foram meus jogos da semana...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sony e PSN - Dados de usuários foram comprometidos


Fonte da imagem: PSX-SCENE.

Depois que todo mundo ficou sabendo que a PSN estava fora do ar por causa de ataques de hackers, a preocupação agora é ainda mais séria. O motivo é bem simples, a própria Sony admitiu que dados dos usuários estão em risco e que, certamente, os seguintes dados foram expostos: nome, endereço completo, país, endereço de e-mail, data de nascimento, nome de usuário e senha da PSN e Qriocity. Outros dados estão na categoria de "possivelmente expostos". É o caso do histórico de compras, endereço de cobrança do cartão de crédito e as respostas das perguntas de segurança para redefinir senhas.

Embora não haja evidência concreta de que os números e senhas dos cartões de crédito dos usuários tenham sido roubados (dá pra acreditar?!?), acho que a melhor opção é sair trocando as senhas de todos os serviços online que se usa. Especialmente por que tem gente que usa a mesma senha (ou senhas parecidas, ou óbvias, tipo data de nascimento) para tudo.

Tem uma entrevista muito boa na Joystiq com um pessoal falando o que significam esses vacilos da Sony para os consumidores, quais as implicações legais, o que fazer e etc.

Em notícias relacionadas, a Sony está sendo processada (de novo!) por alguns usuários que estão alarmados com a situação. Segundo analistas da Forbes, o valor médio de indenizações pagas por quebra de sigilo de dados é de 318 dólares. Ok, considerando a quantidade de usuários da PSN, a Sony ficaria com um rombo de mais de 24 BILHÕES de dólares!!

Será que essa é uma boa hora pra lembrar que mesmo quando a gente não se conecta formalmente à PSN, ainda assim o PS3 envia os dados de que está ligado, dos jogos que estamos jogando, ou do que estamos assistindo? Hmmm...

domingo, 24 de abril de 2011

Sony - Double FAIL especial de feriadão


Segundo informações da PSX-Scene, perderam uma batalha judicial na Finlândia por causa da remoção do OtherOS (capacidade de ter um PS3 que faça dual-boot, ou seja, o sistema da Sony E um sistema Linux na mesma máquina). Em linhas gerais, a argumentação do sujeito que venceu (após prestar queixa no Consumer Complaints Board - uma espécie de PROCON) é a seguinte: comprei um jogo novo para o meu PS3, cheguei em casa para jogar, fiz a atualização de firmware OBRIGATÓRIA (pois do contrário é impossível jogar os games mais novos) e perdi a função OtherOS. A remoção foi entendida pelo CCB como danosa ao consumidor, pois destruiu funcionalidades que estavam presentes no console à época de sua aquisição.

O valor da multa é bem tranquilo: 100 euros, dividos entre o fabricante do console e a loja que o vendeu. Cá entre nós, creio que o ônus deveria ser exclusivo do fabricante. Em todo caso, imaginem só se todos os donos de PS3 da Finlândia (já que agora existe uma decisão a esse respeito) entrassem com processos semelhantes contra a Sony!!!

O outro vacilo é a PSN fora do ar no feriadão. Qual é!! E a gente vai jogar online como?!? E os jogos que eu comprei e precisam (que estupidez) de ativação do sistema de data e hora para que possam funcionar?!? Mas a rede não ficou fora do ar sem motivo. Depois de enrolar o público durante uns dias, a Sony finalmente admitiu que foi alvo de hackers. Claro que eles não vão dizer isso com todas as letras, mas "intrusão externa no sistema" só dá margem a esse tipo de interpretação. Em tempo: o pessoal do Anonymous falou que não teve nada a ver com essa história.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Portal Kombat!!! E pensamentos sobre o MK 2011...

A grande dúvida dessa semana é referente a dois mega-lançamentos: Portal 2 e o novo Mortal Kombat. Supondo que só se pudesse comprar um deles, o que deveria ser feito? É isso que o vídeo, de maneira hilariante, responde.

Cá entre nós, a série Mortal Kombat bem que precisava de um revival descente. Desde... uhn... 1997 não temos um MK que preste. Sério, o último deve ter sido o MK Trilogy para PSOne. Tudo bem que o MK4 foi razoável mas, desde então, rolaram umas porcarias (Shaolin Monks e Special Forces) e uns meia-boca (Deception, Armageddon). O que rolou nessa nova versão foi o seguinte: pegaram todos os personagens clássicos (e uns mais recentes, como o Quan Chi), deram um banho de loja (gráficos 3d para personagens e cenários) e mantiveram a boa e velha jogabilidade 2d. A câmera faz uns movimentos legais quando é necessário para dar uma dramatizada, mas fora isso o jeito de jogar é mesmo o tradicional.


Sub-Zero X Scorpion na floresta do MK2, é de encher os olhos, não?

O negócio é que a direção de arte ainda está presa ao início dos anos 1990. Tudo bem que o design meio Power Rangers dos ninjas/robôs/guerreiras multicoloridos(as) acabou se tornando clássico, mas alguns personagens (especialmente o Smoke, putz...) ficaram meio genéricos. O Scorpion ficou muito, mas muito legal mesmo. O Sub Zero ficou bom, mas não excepcional. Alguns personagens foram remodelados e ficaram bem interessantes (é o caso do Kabal), outros foram mantidos bem próximos aos originais (Sheeva e Sindel).


Smoke, no Mortal Kombat versão 2011. Ou seria um personagem perdido de Naruto?

E voltando ao papo de revival, lá do começo do post, que venham Duke Nukem Forever (que já tinha virado vaporware e de fato será lançado antes do meio do ano!), Sonic Generations (tá, o Sonic 4 foi legal e melhor que o Unleashed e o Black Knight, mas faltou algo), Twisted Metal, Deus Ex, Alice, Beyond Good and Evil e Max Payne. Os games sofrem do mesmo mal que os estúdios de cinema: medo de arriscar em propriedades intelectuais novas gera excesso de continuações e remakes. Isso é especialmente verdadeiro no mercado de DVDs e blu-rays. As edições "de colecionador" e "especiais" se multiplicam diariamente, tanto nos filmes quanto nos games. Mas tudo bem, faz parte da evolução da mídia como um todo, talvez seja até uma última cartada para segurar a distribuiçção digital.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Redefinindo a tabela periódica

Aqui vai o Hélio, ops, Hendrix!




Dizem por aí que o Cálcio é o número 20. Minha opinião é um pouquinho diferente...

Para os que estão olhando a imagem e perguntando quem é esse sujeito. Bem, ele é o Dino Cazares, nascido na Califórnia, mas de família mexicana, guitarrista do Fear Factory, que também tocou no Brujeria, Asesino e Nailbomb. Ele costumava usar guitarras Ibanez de sete cordas, afinadas um tom abaixo. Ou seja, ao invés de B, E, A, D, G, B, E, as cordas ficam com o padrão A, D, G, C, F, A, D. Legal mesmo eram os acompanhamentos de guitarra casados com os bumbos duplos, como se fosse uma linha de baixo.

Aqui vai uma singela prova da genialidade do Fear Factory durante os anos 90. Agradecimentos especiais ao grande amigo Ricardo Pastore por ter me mostrado o som dos caras quando a gente era moleque.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

A rainha do meu baralho


Tem gente que é chegada no carteado. Pois bem, se eu pudesse dar as cartas, a minha rainha seria essa daí. This could be heaven for everyone... de fato.


domingo, 10 de abril de 2011

Mini-vídeo - RHCP - Pea - Trocas de acordes

O título diz tudo, não?


Aqui vai a versão longa de como isso foi feito.

Estava de bobeira em casa numa tarde dessas, brincando com o baixo sem que houvesse um propósito para isso. Esbarrei em um cd do Red Hot Chilli Peppers na estante e me lembrei de como eu gostava do som dos caras. Daí fui brincando com o baixo e lembrando de umas melodias e fraseados dos caras aqui e ali. Fui me empolgando e decidi registrar as trocas de acordes de uma das músicas mais lado-b do grupo - e uma das minhas favoritas - Pea.

O procedimento "técnico" foi simples. Peguei o baixo, que é um Condor XB-12 preto, fabricado em 1999, 2 captadores passivos (um precision e um jazz), com controles de volume e tonalidade no máximo e espetei no computador (viva a Soundblaster Audigy com Line In!). Usando um equalizador para gravar, saturei os médios e sentei a mão no baixo, pra dar uma saturação/distorção e deixar o negócio bem sujo mesmo.

Depois foi só montar as letras que correspondem aos acordes com o Photoshop e colocar o áudio e as imagens dentro do Windows Live Movie Maker. É só colocar as imagens com o tempo específico que cada acorde dura. A parte chata é que o WLMM é MUITO ruim. Não existem (ou não consegui achar) as opções mais avançadas de linha do tempo, quando a gente podia praticamente editar quadro a quadro. Eram 3 trilhas (áudio, texto e vídeo) onde a gente podia sincronizar tudo (movendo os objetos de frame em frame até ficar certo) bem facilmente (clicar, arrastar e soltar).

Em todo caso, é uma música bem legal. Quem sabe um dia eu faço uma gravação mais legal e que não seja tão "no calor do momento". Talvez adicione até umas coisas que não rolam na original, tipo uma trilha de bateria, umas frases de guitarra e tal.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Indexando CDs e DVDs de MP3


Os anos vão passando e a coleção de CDs/DVDs com mp3, documentos, vídeos, fotos e sabe-se lá mais o que vai aumentando. Nesses tempos pós-emule onde o pessoal costuma baixar discos inteiros (ou discografias inteiras!) de uma vez só, nossas pastas de músicas vão ficando lotadas e bagunçadas muito rapidamente.

Há duas saídas:

a) Comprar um HD novo (interno ou externo) e colocar toda a tranqueira nele de maneira organizada. Sou daqueles malucos que colocam pastas com nomes tipo "Banda - Ano - Nome do disco". Assim fica tudo fácil de encontrar. Quando a lista é grande e os grupos estão na segunda dezena de álbuns, ou chegando lá (Rush, Iron Maiden e outros), o grupo ganha uma pasta própria, com o formato "Ano - Nome do disco". Isso é ótimo para quem tem discos rígidos grandes e ficou melhor ainda com a função de pesquisar no próprio menu iniciar ("Pesquisar programas e arquivos", ou basta apertar o botão da bandeira do Windows no seu teclado e sair digitando).

b) Sair gravando tudo em CD/DVD para abrir espaço e não perder a coleção. Os CDs não são muito problemáticos por que, atualmente, seus 700MB de armazenagem comportam "pouca" coisa. Por exemplo, todos os discos da fase clássica (com o Ozzy) à frente do Black Sabbath cabe em um único CD. Daí você vai lá, pega uma caneta e marca "Sabbath com o Ozzy". Enfia o CD na estante (ou no tubo/pino) e segue com a vida. Mas e quando você grava um DVD? Cabem várias discografias em um único disco. E se forem vários discos de artistas e gêneros diferentes, o que é que você vai canetear no disco? Criar um arquivo do Excel e digitar o conteúdo manualmente é pouco prático e demanda muito tempo. Criar uma tabela no Word então, que os deuses nos livrem!!

Mas e aí, como eu faço para catalogar tudo?

Foi então que meu amigo Tiago me relembrou de um comandinho simples, de uma linha apenas. Como uma espécie de testemunho (e silenciosa homenagem aos usuários de Linux e suas poderosas linhas de comando), aqui vai a receita.

Para os usuários experientes do Windows (o pessoal que migrou desde os tempos do saudoso MS-DOS 6.22), a sintaxe é a seguinte: dir/s pasta1 > pasta2\lista.txt. Imagine que o sinal de maior que ( > ) é como uma seta que indica para a origem qual é o seu destino.

Para o pessoal que não tem parte com os ninjas digitais, vamos a uma explicação mais detalhada. No exemplo acima, a "pasta1" é o local que será indexado (F:\, que pode ser um drive de DVD, por exemplo) e a "pasta2" é a sua pasta de documentos (C:\Users\Fulano\Documents\lista.txt).

O resultado será um "dump" de tudo que o comando dir/s mostra na tela, só que salvo dentro de um arquivo em formato de texto simples.

Se você quiser uma linha menor, uma solução pode ser acessar primeiro a pasta onde você quer gravar o arquivo. Vamos supor que a pasta escolhida é C:\Listas. Basta mandar um "cd\listas". Pronto, agora que você já está na pasta de destino, é só fazer o comando normalmente: dir/s f: > musicas.txt, por exemplo. O resultado é um arquivo chamado músicas.txt, que ficará gravado na pasta Listas do disco C. Esse novo arquivo vai conter todo o conteúdo da unidade F.

Para facilitar a organização, é só criar uma espécie de numeração padronizada que vincule o nome do arquivo ao disco em questão. Por exemplo, se você escreveu "Músicas para a festa de fulano" na superfície do disco, o nome do arquivo de saída será Músicas_para_a_festa_de_Fulano.txt. Sim, com underline entre as palavras. Se você quiser usar espaços, coloque o nome do arquivo entre aspas no fim da sua linha de comando, ou seja, "Músicas para a festa de fulano.txt".

Já vejo tubos de DVDs com as etiquetas (viva os Post-Its), MP3 - discos 1 a 20, Fotos de viagens - Discos 1 a 5 e por aí vai. Moleza!!

Alternativamente, deve existir algum software descente que cadastre o conteúdo de disco em tabelas pesquisáveis e indexadas. O negócio é que nunca encontrei um! Eheheh!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

As origens do Primeiro de Abril


Imagem legal! Link para o original aqui.

Aqui vai um texto que escrevi no jornal Historiando na Escola, edição de Abril de 2008. A obra era um periódico de circulação interna da Escola Professor Jonathas Pontes Athias, em Porto Trombetas, Pará, onde fui professor de História e Filosofia em 2008. Em 2009, eu assumiria História, Geografia, Filosofia e Estudos Amazônicos para um mooonte de turmas. Era um trampo de lascar, mas era divertido e aprendi bastante com os alunos. De volta ao jornal, a revisão do texto ficou a cargo da professora Elizabeth Carvalho (dá-lhe Betinha!) e minha parceira de jornal à época era a professora Sueli Caetano.

Qualquer dia transformo os jornais em PDF e jogo no Scribd, 4shared ou coisa parecida. Bom, aqui vai o texto da matéria em questão.

01 de Abril: Dia da Mentira—Uma das possíveis origens da data encontram-se na França, durante o reinado de Carlos IX. Nesse período o ano novo era comemorado em 25 de março, data da chegada da primavera. As festas incluíam trocas de presentes e duravam uma semana, terminando no dia primeiro de abril.

Quando o calendário gregoriano foi adotado na França, em 1564, o rei decidiu que o ano novo deveria ser comemorado na data que hoje conhecemos: 1º de janeiro. Os franceses resistiram à mudança e mantiveram o antigo costume. Assim, os gozadores passaram a ridicularizar a nova data, enviando aos conservadores presentes estranhos e convites para festas inexistentes.

Com o tempo, a brincadeira firmou-se na França, de onde, cerca de duzentos anos depois, migrou para a Inglaterra (April Fools' Day) e, daí, para o mundo.

Em terras brasileiras, os registros mais antigos da difusão do dia 1º de abril encontram-se no estado de Pernambuco, onde circulou um periódico entitulado “A Mentira”. De vida efêmera, o jornal lançou, em 1º de abril de 1848, a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.

Em sua última edição, em 14 de setembro de 1849, “A Mentira” convocava todos os seus credores para um acerto de contas. Contudo, bebendo na tradição francesa, o local para o acerto de contas era inexistente. A data, por outro lado, era bastante clara: dia 1º de abril do ano seguinte.

Como diria o grande Lemmy Kilmister: And don't forget the joker!!!


sábado, 26 de março de 2011

Tiger Robocop!!! Uhn??

Clique para ampliar.

Estava eu numa madrugada dessas jogando Super Street Fighter 2 Turbo HD Remix, também conhecido como SSF2THDR (uau!) e relembrando algumas coisas. A remasterização dos gráficos e som levou consigo algumas coisas. Por exemplo, foram embora os clássicos Tiger ROBOCOP (precisa explicar? Auhauhauhuah!), Ioga Fai, Ioga Flei, Perfect-tchec-tchuruguen (que um amigo meu chamava de Ataque das Corujas), Alec-Full e tantos outros golpes clássicos. A redublagem trouxe às versões originais uma clareza inexistente nos tempos do SNES/Mega Drive. Foram embora as vozes emboladas e potencialmente engraçadas.

Aviso aos navegantes: apesar do áudio de ótima qualidade, os gráficos de SSF2THDR possuem um porém. Se você acha que vai encontrar sprites com nível de animação semelhante aos de Guilty Gear, Blaz Blue, KOF XII ou Scott Pilgrim, pode tirar seu cavalinho da chuva. Embora o jogo realmente esteja em HD (ou era só 720p?), os sprites foram redesenhados, mas as animações NÃO! Ou seja, não há frames de animação adicionais nos golpes.

"Ah, mais que bosta, hein?!?"

Claro que não. Remover/colocar frames de animação nos golpes implicaria em mexer com o timing do jogo, prioridades de animação (que golpe encaixa primeiro, que golpe cancela em qual outro e etc) e poderia potencialmente "quebrar" a mecânica de jogo. Melhor assim, é o bom e velho SF2 de sempre com uma nova camada de tinta.

E bem que podiam lançar o SF Alpha 3/Zero 3 na PSN, não? Especialmente se colocassem o modo de missões e os personagens extras que rolavam na versão de PSOne. Ainda bem que sonhar é de graça...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Garrus e as missões anfíbias de Mass Effect

Me parece um bom motivo, não?

E para que conste nos autos e fique registrado para todo o sempre: Mass Effect 2 é um jogaço. Segue à risca o padrão Bioware de qualidade. Ou seja, roteiro muito bem bolado, ótimos diálogos, direção de arte impecável e boas mecânicas de jogo. A trilha sonora e os dubladores também arrebentam. Basta lembrar que essa mesma softhouse trouxe ao mundo Dragon Age e Knights of the Old Republic. Isso sem falar em Jade Empire e Neverwinter Nights. Quem é mais das antigas deve se lembrar de uma outra pérola: Baldur's Gate.

Somando o tempo total que fiquei jogando tudo que saiu nessa lista, deve chegar perto de umas 500 horas, fácil, fácil. Ah, queridos RPGs...

Design de games: Vídeos e slides de palestras

Agora que a GDC terminou, os organizadores resolveram disponibilizar os vídeos e slides de algumas palestras! E a melhor parte: gratuitamente!!!

Clicando no link é possível ver as conferências de grandes mestres do design de games de todos os tempos. Para deixá-los com água na boca, aqui vão os nomes de alguns games e de seus projetistas.

A lista de vídeos gratuitos tem coisas como: Prince Of Persia (Jordan Mechner), Pac-Man (Toru Iwatani), Another World/Out Of This World (Eric Chahi), Doom (John Romero), Pitfall! (David Crane), Bejeweled (Jason Kapalka), Populous (Peter Molyneux), Maniac Mansion (Ron Gilbert).

Nos slides há coisas como "Sistemas de física para design de games" (e o slide é feito pela AMD!), "Efeitos Visuais Avançados com DirectX 11" (Bioware), tem uma da Bungie sobre a implementação do modo multiplayer e o código de rede em Halo: Reach, "Multidão Viva: Inteligência Artificial e Animação em Assassin's Creed Brotherhood" e por aí vai.

Esses todos me pareceram mais técnicos. Tem dois sobre direção de arte que achei bem legais. São eles: Direção de Arte em Dead Space 2 (Electronic Arts) e "Como a arte foi usada para criar uma experiência cinematográfica única em Heavy Rain" (Quantic Dream). Não precisa ser programador para entender esses, certo?

E teve uma última apresentação que me chamou a atenção: Projetando jogos para a mulher de 43 anos. Os slides são da Zynga, criadores de Farmville, Mafia Wars e tantos outros jogos que rodam a partir de browsers.

Acho que já sei o que vou fazer com o resto da minha semana, e vocês?

domingo, 20 de março de 2011

O troco - Hacker recusa emprego na Sony

Depois de algum tempo sem notícia das burradas da Sony, aqui vai mais uma!!

A empresa entrou em contato com Koushik Dutta, conhecido como Koush, um especialista em modificações para o Android. O motivo do contato? Ofereceram uma entrevista de emprego e uma possível vaga na divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa.

Mas a melhor parte foi a resposta do sr. Dutta: due [to] Sony’s recent treatment of a fellow hacker, George Hotz (@geohot), I could not in good conscience work at Sony (devido ao tratamento dispensado pela Sony ao meu colega hacker George Hotz (@geohot), eu não poderia trabalhar na Sony de cabeça tranquila).

Fonte, inclusive com printscreens do e-mail, aqui.

O curioso é que o próprio geohot já tinha previsto uma situação desse tipo. Cerca de um mês atrás (mais? menos?), ele disse que a Sony deveria ficar com as antenas ligadas por que ela estava (e ainda está, ao que parece) queimando o próprio filme. Desse modo, os jovens programadores de hoje não vão querer, no futuro, trabalhar numa empresa que perseguiu seus companheiros.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Into the Pixel



E falando em arte com pixels, acabei de descobrir (via Joystiq, evidentemente) que existe um site especializado em arte baseada em videogames. Chama-se Into the Pixel e, ao que parece, as peças escolhidas são impressas em papel de altíssima qualidade por impressoras mega-incríveis. Depois os trabalhos ficam expostos em algum museu/exibição nos EUA.

O mais legal é que dá pra ver os trabalhos dos anos anteriores gratuitamente no site. Basta clicar no link.

terça-feira, 15 de março de 2011

Brincando com pixels

Para variar um pouco, clique na imagem para ver o tamanho original.

Uma perigosa combinação entre saudade dos tempos dos 8-bit e tempo livre me fez rabiscar um pouco num papel quadriculado que estava dando mole em cima da minha mesa. Está aí o resultado.

sexta-feira, 11 de março de 2011

As férias de Sub-Zero

(Clique para ver a imagem grande)

Entre um Mortal Kombat e outro, o que será que ele fica fazendo? Eis a resposta!!!

Fiz essa tirinha usando os sprites do Sub-Zero do Mortal Kombat 1 e 2 e mais algumas imagens da internet. Foi só o trabalho de recortar o fundo dos sprites (os cenários) e editar as fotos originais para colocar o personagem no local certo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mais uma legal da GDC



O que são jogos sociais? Aqueles que a gente costuma jogar em browser, que vem embutidos no orkut/facebook/redes sociais nos quais você vai jogando e tem que enviar/aceitar pedidos de itens com os seus amigos. Em suma, você vai jogando e montando sua cidade, fazenda, time de futebol ou sei lá o que, mas seu progresso está atrelado aos seus amigos que jogam, pois há uma troca constante de presentes, itens, bônus e etc. Será que eles precisam ser sempre assim?

Segundo Scott Jon Siegel, o modelo atual que define os jogos sociais está errado. Os programadores encontraram uma fórmula de sucesso com o Farm Ville e estão criando clones. Mantém-se as mesmas mecânicas e funcionalidades do jogo, mas aplica-se um novo tema, como uma nova camada de tinta, para mascarar um produto que já conhecemos.

Em seu painel na GDC ele deu um puxão de orelha nos desenvolvedores de maneira muito bem humorada. É possível ver os slides e a narração juntos clicando aqui. Os controles para avançar/voltar a apresentação estão na parte de baixo da página e também é possível baixar o arquivo PDF. A leitura não vai tomar mais do que 5 minutos e é fantástica. Realmente deixa a gente pensando sobre esse tipo de mídia que, embora consigamos enxergar ou não, já se tornou um negócio multimilionário.

E só uma rápida sugestão. Que tal, ao invés de jogar no facebook, experimentar alguns jogos da Newgrounds? É um site especializado em animação em flash. Rolam pequenos filmes, paródias, games, música e trabalhos de arte. Alguns jogos bem legais surgiram no site, tais como Alien Hominid e Castle Crashers. O que hoje é o Super Meat Boy, antes era apenas o Meat Boy e pode ser jogado aqui. E também foi na Newgrounds onde vi, pela primeira vez, a série Xiao Xiao. O link é para o episódio 3, meu favorito.